“…A experiência de cuidar de alguém com sequelas de AVE tornou-se cada vez mais frequente no cotidiano das famílias (Araújo et al, 2017;Sedrez-Celich et al, 2016). As diversas tarefas atribuídas ao cuidador somam-se à falta de apoio, ao despreparo para cuidar, ao grau de dependência do paciente, à cronicidade da situação incapacitante, à complexidade das atividades de cuidado, ao agravamento do estado de saúde e à incerteza do futuro, podendo, em muitos casos, levar o cuidador ao isolamento social, redução ou extinção de atividades de lazer, comprometimento da atividade profissional, perda do emprego e falta de tempo para o autocuidado (Araújo et al, 2017;Oliveira et al, 2017;Faria et al, 2017;Caro et al, 2018). Assim, havendo desequilíbrio ou dificuldades nos aspectos supracitados, o cuidador começa a sofrer com a sobrecarga, que pode afetar significativamente sua saúde, bem estar e QV (Costa et al, 2015b).…”