ObjetivoCorrelacionar o nível de independência funcional de pacientes pós-acidente vascular encefálico com a sobrecarga de seus cuidadores. MétodosTrata-se de um estudo observacional descritivo com cuidadores de ambos os sexos e faixa etária de 16 a 74 anos, avaliados em domicílio. Os cuidadores, após aceitarem participar do estudo e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido, foram avaliados por um questionário, que serviu como roteiro de entrevista, pela Escala de Sobrecarga do Cuidador (Caregiver Burden Scale) e pela Escala Medida de Independência Funcional.ResultadosAs 27 entrevistas realizadas permitiram traçar um perfil dos cuidadores, tendopredominância de filhos (37,03%) e cônjuges (37,03%) na realização do cuidado, seguidospor outros (25,9%). Neste estudo, observou-se que os cuidadores apresentaram maiorsobrecarga de cuidado nos domínios tensão geral (1.83) e isolamento (1.78), evidenciandoque não só os pacientes, mas também os cuidadores precisam de atenção e apoioprofissional. No entanto, neste estudo, não houve correlação significativa (r=-0,1551e p=0,4399) entre os domínios da Escola Medida de Independências Funcional e daEscala de Sobrecarga do Cuidador, podendo ser justificado com as novas estratégiasadquiridas pelo cuidador com o intuito de superar as crises na condição dos cuidados.ConclusãoConclui-se que este estudo possibilitou analisar o quadro funcional do paciente comsequela de acidente vascular encefálico e, especificamente, de seu cuidador, evidenciandoa necessidade de desenvolver um sistema de apoio formal e informal para os cuidadores.
Introduction: Cerebral Palsy (CP) is a non-progressive disorder that may compromise functional abilities of the upper limbs due to motor and sensitive loss, that are still poorly evaluated and described by reliable tools. Objective: This study aimed to evaluate motor quality and skills of the upper extremity in children with CP in regions of Trairi and Seridó from Rio Grande do Norte state (Brazil). Methods: It is a cross-sectional exploratory study, with a qualitative approach, with 17 children with CP, aged between four and eight years. The following instruments were used for upper extremity evaluation: Manual Ability Classification System (MACS), Quality of Upper Extremity Skills Test (QUEST) and Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Results: Mean and standard deviation (sd) of QUEST total score and the domains dissociated movement, grasp, weight bearing and extensive protection were, respectively, 41.06/37.08; 53.12/34.50; 15.51/62.98; 37.76/37.52; 42.48/47.26. MACS and GMFCS median scores were, respectively, 3 (three) and 5 (five); high positive correlation was observed between MACS and GMFCS (rs=0.83) and high negative correlation between GMFCS and total QUEST (rs=-0.83), as well as between MACS and QUEST (rs=-0.84); and MACS and all QUEST domains (rs=-0.73; rs=-0.82; rs=-0.76; rs=-0.79), p<0.001. Conclusion: Children with CP showed deficit in motor quality and skills of the upper limb, allowing to infer functional limitations regarding manipulation of objects and consequent dependence during life activities.
Introduction: Spasticity acts as a limiting factor in motor and functional recovery after Stroke, impairing the performance of daily living activities. Objective: To analyze the influence of spasticity on main muscle groups and to associate it with motor impairment and functional level of chronic hemiparetic patients after stroke. Methods: Twenty-seven chronic hemiparetic patients of both sexes were selected at the Physical Therapy and Occupational Therapy Service of the Unicamp Clinics Hospital. Assessments were carried out in two sessions, in the first one the motor impairment (Fugl-Meyer Assessment -FM) and functional impairment (Barthel Index -BI) were evaluated, and in the second, the degree of spasticity of the main muscle groups (Modified Ashworth Scale -MAS). Results: A negative correlation was detected between upper limb spasticity and motor and functional impairment. No muscle group evaluated in the lower limbs showed correlation between muscle tone and the level of impairment of the lower extremity on FM and the functional
Introdução: Em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo, que experimentam déficits acentuados de equilíbrio, pode-se suspeitar da Síndrome de Pusher. Objetivo: Analisar eficácia do tratamento da Síndrome de Pusher (SP) e heminegligência através da Terapia de Espelho (TE). Material e métodos: Relata-se o caso de um paciente com 6 meses pós-AVC, 55 anos, do sexo masculino, com heminegligência e SP associadas ao quadro clínico de hemiplegia proporcionada à esquerda. O paciente foi avaliado pelas escalas: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Fulg-Meyer (FM), Medida de Independência Funcional (MIF), Contraversive Pushing Scale (CPS) e teste do desenho para heminegligência (TDH). Foi realizada a TE de modo que todo o hemicorpo saudável ficava refletido na imagem. Foram realizadas 15 sessões de exercícios, com 50 minutos de duração. Resultados: Observa-se uma melhora considerável nas pontuações da FM - função sensorial e na MIF. A melhora da heminegligência e da SP também foi observada pelos testes aplicados. As pontuações da EEB e FM, seção membro superior e membro inferior obtiveram diferenças mínimas na comparação antes e após o tratamento. Conclusão: A TE aplicada sobre todo o hemicorpo afetado foi capaz de promover melhora na heminegligência e SP de paciente agudo pós-AVE.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, equilíbrio postural, fisioterapia.
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