“…Os últimos, posteriormente adotados na avaliação em amostras normativas, compreendem exemplos como sejam a Tarefa das Histórias Estranhas (Strange Stories Task, Happé, 1994) A Tarefa das Histórias Estranhas (Happé, 1994) utilizada pela primeira vez num estudo com uma amostra clínica e uma amostra normativa de crianças e adultos, foi adaptada para utilização em amostras normativas de adultos (Happé, Winner, & Brownell, 1998) e envolve 24 pequenas histórias de situações quotidianas: 8 que implicam inferências acerca de pensamentos, sentimentos ou intenções das personagens e 16 histórias de controlo (sendo que 8 envolvem uma interpretação meramente física e as restantes caracterizam-se pela incoerência dos conteúdos apresentados). Outros estudos têm usado esta tarefa com adultos, apresentando variações ao nível do tipo e número de histórias utilizadas (e.g., Sullivan & Ruffman, 2004), bem como das medidas consideradas, nomeadamente o registo dos tempos de resposta dos participantes (e.g., Maylor, Moulson, Muncer, & Taylor, 2002). Por seu turno, no Teste da Leitura de Mentes nos Olhos (Baron-Cohen, O'Riordan, Stone, Jones, & Plaisted, 1997;Baron-Cohen, Wheelwright, Hill, Raste, & Plumb, 2001) o participante observa um conjunto de 36 fotografias exclusivamente da região ocular e seleciona, entre uma série de quatro opções, a emoção expressa pelo olhar.…”