“…A despeito da possibilidade de mutualidade na violência conjugal (Rosa & Falcke, 2014), a mulher ocupa uma posição de maior vulnerabilidade mesmo nessas situações de violência mútua (Barros & Schraiber, 2017;Lindner, Coelho, Bolsoni, Rojas & Boing, 2015). Além disso, a violência contra a mulher, especificamente, tem sido alvo de pesquisas e intervenções em função de estatísticas alarmantes, além de não se restringir ao contexto conjugal e acometer todos os níveis de escolaridade, classes sociais e tipos étnicos (Santos, Antunes & Penna, 2014). No Brasil, segundo o Mapa da violência de 2015 (Waiselfisz, 2015), entre os anos de 2003 e 2013 ocorreu um aumento de 21% dos homicídios contra o sexo feminino.…”