“…São sinais químicos produzidos por um organismo que, mesmo em pequenas quantidades, estimulam resposta comportamental e/ou fisiológica em coespecíficos, podem ser representados por um único composto químico (tipicamente de invertebrados) ou por uma complexa mistura (tipicamente de vertebrados) (Martín & López, 2005b;Symonds & Elgar, 2008). Há uma ampla variedade de trabalhos envolvendo a utilização dos feromônios como componentes de extrema importância na comunicação de diferentes táxons, incluindo suas variadas funções (Khannoon et al, 2013;Martín & López, 2015;Symonds & Elgar, 2008), enquanto os estudos sobre a caracterização qualitativa e quantitativa dos compostos químicos aparecem em menor número (Labra et al, 2002;López & Martín, 2005a;Pellitteri-Rosa et al, 2014). Entre as variadas funções dos feromônios, as mais citadas e investigadas na literatura sobre o tema são: atrair coespecíficos para cópula, avisar sobre perigo, reconhecimento individual (de si mesmo e de coespecíficos), busca por alimento (seja seguindo o rastro de presas ou seguindo o rastro de coespecíficos bem alimentados), demarcar território e fornecer informações sobre condições físicas e status social (Cooper & Hartdegen, 1999;Cooper & Pérez-Mellado, 2001;Escobar et al, 2001;Greene et al, 2001;Khannoon et al, 2013;Labra et al, 2001;Martín & López, 2013;Martín & López, 2015;Mason & Parker, 2010;Scott et al, 2013;Symonds & Elgar, 2008).…”