Esta revisão sistemática reuniu informações sobre a distribuição espacial no sul do Brasil do flebotomíneoMigonemyia migonei, um possível vetor de espécies de Leishmania causadoras da leishmaniose visceral(LV). Os artigos foram pesquisados nas bases de dados PubMed, Scielo, Web of Science e Scopus usandoas palavras-chave: “Migonemyia migonei AND Paraná”, “Migonemyia migonei AND Santa Catarina”,“Migonemyia migonei AND Rio Grande do Sul”, “phlebotomine AND Parana” , “flebotomíneo AND Paraná”e “flebotomíneo AND Paraná”, “flebotomíneo AND Santa Catarina;”, “flebotomíneo AND Santa Catarina”e “flebotomíneo AND Santa Catarina”, “flebotomíneo AND Rio Grande do Sul;”, “flebotomíneo AND RioGrande do Sul” e “sandfly AND Rio Grande do Sul”. A busca inicial identificou 322 artigos que atenderam aoscritérios de seleção. Em seguida, arquivos vazios ou duplicados foram excluídos. Os títulos foram triadose os textos completos foram obtidos. Esta revisão incluiu 36 artigos, abrangendo 72 dos 399 (18,04%)municípios do Paraná, um dos 295 (0,33%) de Santa Catarina, dois dos 497 (0,40%) do Rio Grande do Sul.Mg. migonei foi encontrado em 54 municípios do Paraná estado, em um município de Santa Catarina e emum do Rio Gr ande do Sul. Com base na ampla distribuição de Mg. migonei nos municípios paranaenses,é necessária maior atenção quanto aos casos de LV em humanos e animais, além de investigaçõesepidemiológicas desses casos de suspeita de autoctonia, bem como maiores esforços de prevenção econtrole. Mais estudos são necessários em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.