State of the art in the treatment of mandibular fractures caused by firearms: case report

Abstract

Injuries to the face represent a significant risk to the health of the individual, mainly because of its significance, both functional, because it houses sensory organs and part of the respiratory and digestive systems, as well as esthetic. In this scenario, gunshot wounds in this location cause great concern on account of the magnitude of the damage, and the Oral and Maxillofacial Surgery and Traumatology team must act so that the treatment enables the rehabilitation of the patient in the shortest possible time, with a minimum of complications and sequelae. The objective of this study is to report a clinical case of a 19-year-old female patient with a comminuted fracture of the mandible body caused by a firearm projectile, treated immediately with stable internal fixation using the 2.00 mm plate-screw system for simplification of the fracture and a 2.4 mm reconstruction locking-plate on the bone gap. Relevant aspects of the surgical technique and tactics are reviewed and long-term follow-up of the patient is presented.

Tratamento reabilitador com reconstrução de mandíbula devido a sequela de ferimento por arma de fogo – Relato de caso

“…As lesões que provocam um defeito na mandíbula são no mínimo crítico, por se tratar de um osso com importante função no complexo maxilofacial (Júnior et al, 2018;Kumar et al, 2016). As fraturas mandibulares, frequentemente, envolvem limitações na fala, mastigação e fonética, que normalmente geram sensibilidade ao paciente (Bermejo et al, 2016;Júnior et al, 2018;Miloro et al, 2012). Por esse motivo a importância de um tratamento inicial, mesmo que não definitivo, para melhor conforto do paciente.…”

“…As injurias que acometem o complexo maxilofacial representam fatores importantes a saúde do paciente, tendo em vista que estão intimamente associadas a defeitos estéticos, diminuição ou perda de função e morbidades (Guerrier et al, 2012;Júnior et al, 2018;Kumar et al, 2016).…”

“…Etiologicamente as causas mais comuns de fraturas mandibulares são devido a traumas extensos envolvendo acidentes automobilísticos, desportivos e de trabalho, ressecção de tumores, osteonecrose e lesões por projétil de arma de fogo (PAF) (França et al, 2016;Hanna et al, 2017;Júnior et al, 2018;Miles et al, 2010). A faixa etária e sexo de maior acometimento envolve homens de 21 à 30 anos, porém essas lesões estão sujeitas a qualquer idade, sexo ou classe social (Júnior et al, 2018).…”

“…Atualmente, com o aumento da violência interpessoal, as lesões por projétil de arma de fogo (PAF) têm elevado drasticamente sua incidência, e quando presente, frequentemente causam graves danos aos tecidos, principalmente quando se trata da região maxilofacial, resultando em traumas complexos com cominuição e perda de estruturas óssea, bem como avulsão de tecido mole, sendo a mandíbula o osso mais frequentemente lesado (Ahmed & Aljeuary, 2017;Hanna et al, 2017;Júnior et al, 2018).…”

“…O entendimento sobre balística é um fator importante no tratamento das lesões por PAF tendo em vista que são traumas sem regras ou padrões, a fisiopatologia e a extensão desse deve então ser considerado cada caso, com calibre, velocidade e distância do disparo, trajetória e penetração, bem como a composição do projétil (Bermejo et al, 2016;Júnior et al, 2018).…”