<p>Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes temperaturas e embalagens para o controle da antracnose (Colletotrichum sp.) na cultura da manga. Os frutos selecionados encontravam-se em estádio de maturação comercial, possuindo uniformidade de cor, tamanho e ausência de injúrias mecânicas e fisiológicas, sendo submetidos à inoculação e em seguida à câmara úmida por 24 horas. Posteriormente, foram aplicados os tratamentos: T1 – 10ºC sem embalagem; T2 – 10ºC com embalagem individual; T3 – 10ºC com embalagem coletiva; T4 – 24ºC sem embalagem; T5 - 24ºC com embalagem individual; T6 – 24ºC com embalagem coletiva; T7 – temperatura ambiente sem embalagem (testemunha); T8 – temperatura ambiente com embalagem individual; T9 – temperatura ambiente com embalagem coletiva. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições, dispostos num esquema fatorial 3 x 3 (três temperaturas e três embalagens). Foram avaliadas incidência (I) e severidade (S) da doença aos 0, 4, 8 e 12 dias após os tratamentos (DAT). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (P≤ 0,05). Os resultados obtidos demonstraram que todos os frutos analisados foram suscetíveis à antracnose, nos diferentes tratamentos, sendo o armazenamento refrigerado a 10ºC com embalagem individual o que apresentou melhor resultado, podendo ser recomendado como um método alternativo no controle pós-colheita de antracnose em frutos de manga.</p>