Objetivo: Avaliar o nível de estresse de pacientes que estavam recebendo tratamento antineoplásico, quais os estressores referentes a essa situação e examinar a relação do mesmo com variáveis sociodemográficas e da doença oncológica. Método: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em um ambulatório de onco-hematologia de um hospital privado, de grande porte, localizado no município de São Paulo. Utilizou-se um formulário que continha informação sociodemográfica e instrumento para a avaliação do estresse (Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp). Resultados: a maior parte dos participantes do sexo feminino (56,0%), com idade entre 41 a 50 anos (34,0%), apresentava câncer gastrointestinal (31,0%), 78,0% dos pacientes apresentaram estresse, sendo a náusea e a alopecia os efeitos colaterais mais citado pelos entrevistados, ambos com 16,0%, tornando-se os maiores estressores no tratamento. Conclusão: Uma proporção importante de pacientes sofria de estresse. Destarte, torna-se essencial o acompanhamento da enfermagem a esses pacientes que conduza a enfrentar melhor a neoplasia.