Strong effects of home-based voluntary HIV counselling and testing on acceptance and equity: A cluster randomised trial in Zambia

Abstract

Home-based voluntary HIV counselling and testing (HB-VCT) has been reported to have a high uptake, but it has not been rigorously evaluated. We designed a model for HB-VCT appropriate for wider scale-up, and investigated the acceptance of home-based counselling and testing, equity in uptake and negative life events with a cluster-randomized trial. Thirty six rural clusters in southern Zambia were pair-matched based on baseline data and randomly assigned to the intervention or the control arm. Both arms had access to standard HIV testing services. Adults in the intervention clusters were offered HB-VCT by local lay counsellors. Effects were first analysed among those participating in the baseline and post-intervention surveys and then as intention-to-treat analysis. The study was registered with www.controlled-trials.com, number ISRCTN53353725. A total of 836 and 858 adults were assigned to the intervention and control clusters, respectively. In the intervention arm, counselling was accepted by 85% and 66% were tested (n = 686). Among counselled respondents who were cohabiting with the partner, 62% were counselled together with the partner. At follow-up eight months later, the proportion of adults reporting to have been tested the year prior to follow-up was 82% in the intervention arm and 52% in the control arm (Relative Risk (RR) 1.6, 95% CI 1.4-1.8), whereas the RR was 1.7 (1.4-2.0) according to the intention-to-treat analysis. At baseline the likelihood of being tested was higher for women vs. men and for more educated people. At follow-up these differences were found only in the control communities. Measured negative life events following HIV testing were similar in both groups. In conclusion, this HB-VCT model was found to be feasible, with a very high acceptance and to have important equity effects. The high couple counselling acceptance suggests that the home-based approach has a particularly high HIV prevention potential.

Teste anti-HIV na perspectiva das políticas públicas: proposta e realidade

“…Em relação à caracterização dos quatro artigos selecionados, dois foram publicados em 2008 (A1 e A2) 22,26 e os outros dois (A3 e A4) 24,25 em 2013. Somente um era proveniente de pesquisa brasileira (A2) 26 , dois do con- 25 aborda a realização do aconselhamento e do teste anti-HIV nas mulheres juntamente com seus parceiros como ponto positivo para aceitação do teste.…”

“…A proposta trouxe o fim do serviço de aconselhamento pré e pós-teste, o fim do consentimento por escrito para a realização do teste anti-HIV e a oferta do teste para a população na faixa etária dos 13 aos 69 anos 23,24 . Porém, nota-se, muitas vezes, que o teste anti-HIV está sendo realizado somente durante a gestação e de forma compulsória, sem aconselhamento pré e pós-teste, sem que as mulheres saibam que o exame é para sorologia do HIV [25][26][27] . A frivolidade do teste anti-HIV, nas consultas de pré-natal, demonstra que os profissionais de saúde estão mais preocupados em cumprir protocolos e metas do que zelar pela saúde e pela vida de mãe e filho [24][25][26] .…”

“…Porém, nota-se, muitas vezes, que o teste anti-HIV está sendo realizado somente durante a gestação e de forma compulsória, sem aconselhamento pré e pós-teste, sem que as mulheres saibam que o exame é para sorologia do HIV [25][26][27] . A frivolidade do teste anti-HIV, nas consultas de pré-natal, demonstra que os profissionais de saúde estão mais preocupados em cumprir protocolos e metas do que zelar pela saúde e pela vida de mãe e filho [24][25][26] . A preocupação em conhecer a opinião das mulheres em relação a como e quando deve ser realizado o teste anti-HIV é notória na produção cientí-fica, porém, na prática profissional, essa preocupação, autonomia e evidência não são dadas às mulheres para que elas façam escolhas conscientes em relação a aceitar ou não a realização do teste anti-HIV em qualquer ciclo de suas vidas [22][23][24][25][26] .…”

“…A frivolidade do teste anti-HIV, nas consultas de pré-natal, demonstra que os profissionais de saúde estão mais preocupados em cumprir protocolos e metas do que zelar pela saúde e pela vida de mãe e filho [24][25][26] . A preocupação em conhecer a opinião das mulheres em relação a como e quando deve ser realizado o teste anti-HIV é notória na produção cientí-fica, porém, na prática profissional, essa preocupação, autonomia e evidência não são dadas às mulheres para que elas façam escolhas conscientes em relação a aceitar ou não a realização do teste anti-HIV em qualquer ciclo de suas vidas [22][23][24][25][26] . Os profissionais de saúde ainda trabalham com o conceito de grupos de risco e, sobretudo, incorporam as questões de gênero, que distanciam as mulheres que não se enquadram nestes grupos das ações educativas e preventivas à saúde [28][29][30] .…”

“…Os resultados foram discutidos com a literatura pertinente ao tema [3][4][5][9][10][11][12][13][14][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30] .…”