“…Mesmo não havendo obrigações sociais entre os atores econômicos, nesse tipo de troca, a governança da relação está baseada em regras explícitas e claras, necessárias para reduzir a incerteza, que são asseguradas por mecanismos de punição para comportamentos desviantes (North, 1990 (Coleman, 1988;Granovetter, 1985;Zaheer, McEvily, & Perrone, 1998), o que limita o oportunismo e a violação de expectativas coletivas (Rangan, 2000). O desenvolvimento da confiança e da solidariedade é visto, assim, como um efetivo mecanismo de controle social, eliminando a necessidade de controles hierárquicos diante do risco de perdas de reputação (Dyer & Singh, 1998;Gulati, 1995;Kuwabara & Sheldon, 2012;Lado et al, 2008;Ring & Van de Ven, 1992 A maioria dos autores postula que o controle social gerado pela imersão na rede substitui os mecanismos formais de governança (Gulati, 1998;Gulati, Nohria, & Zaheer, 2000;Jones, Hesterly, & Borgatti, 1997 …”