Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o efeito de diferentes critérios para manejo da irrigação em quatro densidades de plantio, sob sistema de gotejamento na incidência e severidade da ferrugem do cafeeiro e avaliar a influência do enfolhamento na curva de progresso dessa doença. Conduziu-se, o experimento, em área experimental da Universidade Federal de Lavras MG, utilizando a cultivar Rubi MG-1192 com seis anos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro parcelas representadas pelas densidades de plantio (convencionais e adensados): 2500 (4,0x1,0 m), 3333 (3,0x1,0 m), 5000 (2,0x1,0 m), 10000 (2,0x0,5 m) plantas ha-1, quatro subparcelas sendo: irrigações quando a tensão da água no solo atingiu valores de 20 e 60kPa; irrigações utilizando o manejo do balanço hídrico (calculado através do software IRRIPLUS), com turnos de irrigação fixos de três dias por semana e uma testemunha sem irrigação, perfazendo um total de 16 tratamentos. Cada subparcela foi constituída por 10 plantas, sendo consideradas como plantas úteis as seis centrais. Foram avaliadas a incidência e severidade da ferrugem e a porcentagem de enfolhamento das plantas de cafeeiros. Após análise estatística, os dados foram convertidos em área abaixo da curva de progresso da doença e do crescimento. Verificou-se que os critérios para manejo da irrigação influenciaram a curva de progresso do crescimento, porém, não interferiu na curva de progresso da incidência e da severidade da ferrugem. Os sistemas de plantios adensados favoreceram a incidência da ferrugem. Mas as densidades de plantio não interferiram no enfolhamento.