“…Por exemplo, o valor de DL50 do óleo essencial de Tanaecium nocturnum para Sitophilus zeamais Mots foi de 14,7 pg.mg-1(FAZOLIN et al, 2007), enquanto que a DL50 de acetamiprido para L. pseudobrassicae no presente estudo variou de 0,02 a 0,29 ng.mg-1 de pulgão. O efeito tóxico dos neonicotinoides na mortalidade de pulgões é reconhecidamente maior do que de inseticidas de outros grupos químicos.SegundoKonno et al (2005), em Aphis gossypii Glover, a concentração letal de imidacloprido foi duas vezes menor do que a do carbosulfam, do grupo químico dos carbamatos, e mais de 50 vezes menor do que a do endosulfam, do grupo químico dos ciclodienoclorados.Não foi observada relação entre a resistência de L. pseudobrassicae ao parasitoide D. rapae e a resistência ao inseticida acetamiprido, seja pelo efeito letal, avaliando-se a DL50, ou subletal, pela avaliação da fecundidade de L. pseudobrassicae.Pulgões resistentes aos parasitoides têm a óbvia vantagem adaptativa da resistência quando na presença de parasitoides(OLIVEIRA et al, 2013a), no entanto, na ausência do parasitoide pode haver vantagem(CAYETANO et al, 2014;OLIVEIRA, 2016) ou custo adaptativo (VORBURGER et al, 2013) de ser resistente ao parasitoide. Por exemplo, o pulgão Aphis fabae Theobald infectado com Hamiltonella defensa, apresentou resistência ao parasitoide e teve expectativa de vida e reprodução mais altas quando comparados com indivíduos que não apresentaram resistência (CAYETANO et al, 2014).…”