RESUMO: Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) é uma das principais pragas da cultura de citros no Brasil. Os acaricidas organoestânicos representam mais 40% da área tratada de citros para o controle de B. phoenicis. O objetivo do presente trabalho foi o de coletar informações básicas para a implementação de um programa de manejo da resistência de B. phoenicis a acaricidas organoestânicos em pomares de citros do Estado de São Paulo preservando, dessa forma, a vida útil dos acaricidas deste grupo químico. Inicialmente, as linhas básicas de suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin foram obtidas para uma população suscetível de referência de B. phoenicis através de um bioensaio de contato residual. Baseado na curva de concentração-resposta dessa população para os dois acaricidas, a concentração diagnóstica de 180 mg de [IA] L -1 de água destilada foi definida para ser utilizada em programas de monitoramento da suscetibilidade de populações de B. phoenicis a esses acaricidas. Posteriormente, foi realizado um levantamento da suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin em 26 populações de B. phoenicis coletadas em pomares comerciais com diferentes regimes de uso de acaricidas organoestânicos nos últimos cinco anos. Todas as populações apresentaram suscetibilidade a óxido de fenbutatin e cihexatin semelhante ao da população suscetível de referência, com exceção de uma população que apresentou uma porcentagem de sobrevivência a cihexatin (10,7%) significativamente maior do que a da população suscetível (1,92%) na concentração diagnóstica. Portanto, apesar do intenso uso de acaricidas organoestânicos para controle de B. phoenicis em citros no Estado de São Paulo, as populações desse ácaro ainda apresentam uma alta suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin. Palavras-chave: Citrus, óxido de fenbutatin, cihexatin, resitência, pesticidas SUSCEPTIBILITY OF Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES, 1939) (ACARI: TENUIPALPIDAE) TO ORGANOTIN ACARICIDES IN CITRUSABSTRACT: Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) is one of the most important citrus pests in Brazil. Organotin acaricides represent more than 40% of the acaricide-treated citrus area for controlling B. phoenicis. For preserving the life-time of organotin acaricides, the objective of this research was to collect basic information for implementing a resistance management program of B. phoenicis to organotin acaricides in citrus groves from the State of São Paulo, Brazil. Initially, baseline susceptibility data of the susceptible reference population of B. phoenicis to fenbutatin oxide and cyhexatin were obtained with the use of a residual contact bioassay. Based on concentration-response data of this population to these acaricides, a diagnostic concentration of 180 mg of [AI] L -1 of distilled water was defined for both fenbutatin oxide and cyhexatin in order to be used in a program for monitoring the susceptibility of B. phoenicis to these acaricides. Then, a survey of the susceptibility to fenbutatin oxide and cyhexat...
-In order to collect basic information for a resistance management program of Aphis gossypii Glover to carbosulfan, studies to evaluate fitness costs associated to this resistance were conducted under laboratory conditions. For this purpose, we studied the stability of carbosulfan resistance in A. gossypii populations with differing initial frequencies of resistance and compared life-history traits of carbosulfan-susceptible and resistant strains. The stability of resistance was followed in three populations with initial frequencies of 20, 50 and 80% of resistant individuals. The susceptibility to carbosulfan was monthly estimated by using the diagnostic concentration of 32 ppm. The biology of carbosulfan-susceptible and resistant strains was evaluated in cotton plants kept under controlled climatic conditions. The resistance to carbosulfan was unstable, that is, there was a significant increase in the susceptibility of different populations of A. gossypii to this insecticide in the absence of selection pressure. Comparison of biological traits between carbosulfan-susceptible and resistant strains showed that there is a fitness cost associated with resistance. The resistant strain showed lower fecundity, shorter reproductive period and lower longevity than the susceptible strain. The net reproductive rate (R o ) was 14.04 and 43.18 and the finite rate of increase (λ) was 1.25 and 1.30 females/female/day for the resistant and susceptible strains respectively. Therefore, the instability of carbosulfan resistance in A. gossypii can be exploited in resistance management programs.KEY WORDS: Cotton aphid, pesticide resistance, cotton RESUMO -Com o objetivo de prover subsídios a um programa de manejo de resistência de Aphis gossypii Glover ao carbosulfam, foram avaliados os possíveis custos adaptativos associados a essa resistência em condições laboratoriais. Para tanto, avaliou-se a estabilidade da resistência ao carbosulfam em populações de A. gossypii com diferentes freqüências iniciais de resistência e compararam-se parâmetros biológicos das linhagens suscetível e resistente ao inseticida. A estabilidade da resistência foi avaliada a partir de populações com freqüências iniciais de 20, 50 e 80% de pulgões resistentes ao carbosulfam. A suscetibilidade ao carbosulfam foi estimada mensalmente durante seis meses, utilizando-se de concentração diagnóstica de 32 ppm. A biologia das linhagens suscetível e resistente foi avaliada em plantas de algodão mantidas em condições climáticas controladas. A resistência ao carbosulfam foi instável, ou seja, a suscetibilidade ao inseticida aumentou significativamente em diferentes populações de A. gossypii na ausência de pressão seletiva. Comparações de parâmetros biológicos entre as linhagens suscetível e resistente ao carbosulfam mostraram que há custo adaptativo associado à resistência. A linhagem resistente apresentou menor fecundidade, menor período reprodutivo e menor longevidade do que a linhagem suscetível. A taxa líquida de reprodução (R o ) de 14,04 e 43,18 vezes e...
I Médias seguidas de mesma letra, na mesma coluna, não diferem da testemunha, pelo teste bilateral de Dunnett (5%).
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