O século XIX, no Brasil, teve como marco importante a Proclamação da República, que trouxe descobertas e inovações para o período. Nesse contexto, a modernização educacional brasileira adotou elementos importados da Europa e dos Estados Unidos para atuarem na política escolar do novo regime. A prática pedagógica de João Köpke se fez presente nesse momento, configurando um trabalho intenso que buscava novas formas de ensinar a ler e a escrever através, sobretudo, do método analítico. Nesse entremeio, ele ainda escreveu literatura para crianças sem o caráter moralizante da época, o que aconteceu no seu manuscrito, que sequer foi editado, Versos para os pequeninos, produzido entre 1886 e 1897. Assim, objetivamos discorrer sobre as contribuições de Köpke tanto no cenário educacional, quanto no literário, observando sua importância nessas duas searas e realizando paralelos entre elas. Para isso, nos valemos de autores como Panizzolo (2006), Mortatti (2015) e Ferreira (2017).