No envelhecimento, o organismo inicia um processo degenerativo progressivo, resultante de um declínio fisiológico das suas funções ao longo do tempo, o que acarreta em alterações na epiderme e na derme, culminando no aparecimento de rugas e linhas de expressão. Na pele, essas alterações são decorrentes da perda da capacidade dos fibroblastos da derme em produzir os componentes da matriz extracelular, como o colágeno. Com isso, o colágeno tem sido utilizado como suplemento para evitar a progressão do envelhecimento cutâneo. Entre os tipos de colágeno disponíveis no mercado, têm-se o hidrolisado e os peptídeos de colágeno. Este artigo objetivou realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a suplementação de colágeno no envelhecimento cutâneo, associado ou não à vitamina C, zinco e silício. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Scielo, Google acadêmico, Scince Direct, e Pub Med. Foram considerados artigos publicados no período de 2014 a 2020, nos idiomas Inglês e Português. A amostra final foi composta por cinco artigos experimentais com estudos clínicos que envolveram seres humanos, em que os investigadores designaram pessoas elegíveis para os grupos de intervenção. Participaram voluntários com idades entre 18 e 75 anos, sendo a maioria mulheres. A partir do levantamento dos estudos, conclui-se, que a suplementação de colágeno hidrolisado apresenta efetividade na redução de rugas, linhas de expressão e melhora a hidratação da pele, para os grupos estudados.