“…Associando isso à algum grau de compromentimento periodontal, à osteotomias minimamente invasivas e aos resultados deste estudo (que mostrou que ocorre dissipação de tensões nos dentes passíveis de deslocamento dentário, mesmo com o uso de osteotomias invasivas para a EMCA), acredita-se numa maior possibilidade de deslocamento dentário nos indivíduos mais velhos, portadores de problemas periodontais e submetidos a EMCA com a utilização de técnicas mais conservadoras. Retomando os estudos de Starnbach et al (1966), Glassman et al (1984), Shetty et al (1994), Schimming et al (2000), Lanigan & Mintz (2002, Sant'ana (2006), parece-nos lícito acreditar que, com as técnicas mais conservadoras, a dissipação dental e óssea de forças geradas no aparelho expansor é tamanha, que pode gerar, além de deslocamento dental e dificuldade de expansão, dor e desconforto por vezes superiores aos observados em técnicas cirúrgicas mais invasivas. Os resultados do presente estudo corroboram essa crença, uma vez que, nos modelos onde a simulação da cirurgia não envolvia a disjunção do processo pterigóide, observou-se maior dissipação de tensões através dos dentes, inclusive com tração removendo e deslocando o dente para vestibular.…”