Susceptibility of Brevipalpus phoenicis to entomopathogenic fungi

Abstract

The pathogenicity of 52 isolates from several fungus species was studied for the false spider mite Brevipalpus phoenicis. In addition, the main stages during the course of infection by Hirsutella thompsonii, by far the most virulent pathogen, were studied by means of light and electron microscopy. Adult mites were confined to arenas prepared with citrus leaves in acrylic dishes containing agar-water. Conidial suspensions containing 10(8) conidia/ml were applied, except for H. thompsonii, where a concentration of 10(7) conidia/ml was used. The H. thompsonii isolates caused higher mortality, with indices higher than 90%. Observations under the scanning electron microscope (SEM) were performed at 0, 6, 12, 24, 48, 72, and 120 h after application of a H. thompsonii suspension containing 10(7) conidia/ml. Twenty-four hours after inoculation, H. thompsonii conidia were observed attached to the mite's integument. The conidia germinated and penetrated through the base of the setae on the hysterosoma. Colonization occurred after 48 h, as evidenced by mortality. Conidiogenesis occurred after 120 h, with the development of mycelium and conidiophores emerging from the posterior and anterior parts of the mite.

Efeito de meios de cultura na virulência de Hirsutella thompsonii (Fischer) (Deuteromycetes) para o controle Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Acari: Tenuipalpidae)

“…As maiores taxas de mortalidade corrigida foram observadas para o fungo produzido em MC-S, enquanto que as menores ocorreram em ACP e ACP-SM (Tabelas 2 e 4). Os ácaros mortos apresentaram sintomas da infecção pelo patógeno, caracterizados pela alteração no comportamento, na coloração do tegumento e principalmente enrijecimento ventral das pernas (Rossi-Zalaf & Alves 2006). Algumas horas após a morte foi possível observar sinais do patógeno, caracterizados por hifas que emergiram, principalmente, da região posterior do corpo.…”

“…Previamente à utilização, os frutos foram lavados em água corrente e enxugados utilizando papel toalha. Em seguida, cada fruto foi submetido a um banho de parafi na em 2/3 de sua área total deixando uma arena de aproximadamente 4 cm de diâmetro sobre a superfície para evitar a fuga dos ácaros (Rossi-Zalaf & Alves 2006).…”

“…O fungo utilizado nos bioensaios foi H. thompsonii (ESALQ-1269), que se encontra armazenado no banco de patógenos do laboratório sob óleo mineral e liofi lizado em condições de baixa temperatura (-40°C). Esse material foi isolado de cadáveres de Calacarus heveae Feres coletados em seringueira na região de Caçú (GO) e é patogênico ao ácaro da leprose dos citros (Rossi-Zalaf & Alves 2006).…”

“…Recentemente, a produção de H. thompsonii em média escala tem sido voltada para ensaios experimentais de controle de ácaros. Alguns trabalhos de laboratório e de campo vêm demonstrando o potencial de utilização do patógeno no controle do ácaro da leprose dos citros (Acevedo & Rosas 2000, Rossi-Zalaf & Alves 2006.…”

“…Em todos os tratamentos com o patógeno, foram encontrados poucos ácaros com sintomas de infecção por H. thompsonii, porém sem sinais de esporulação. Neste caso, os ácaros apresentavam-se aderidos à superfície do fruto, tal como já observado em folhas de citros em condições de laboratório (Rossi-Zalaf & Alves 2006).…”