Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, espera-se que o número de aterros sanitários aumente, ao longo dos anos, e com isso a necessidade do desenvolvimento de técnicas de tratamento e, ou aproveitamento dos percolados. Objetivou-se, com este trabalho, analisar o efeito da aplicação de percolado de aterro sanitário diluído sobre a vazão nominal dos gotejadores das unidades de irrigação por gotejamento após 160 horas de funcionamento. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tipos de gotejadores (G1 - 1,6 L h-1; G2 - 2,0 L h-1, G3 - 4,0 L h-1 e G4 - 8,0 L h-1) e nas subparcelas os tempos de operação (0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160 h), com quatro repetições. A vazão do sistema (Q) foi obtida a cada 20 h de operação do sistema, até completar 160 h de funcionamento em todas as unidades de irrigação. Houve diferença estatística dos níveis de obstrução do gotejador G1 (não autocompensante) em relação aos demais, indicando menor suscetibilidade ao entupimento dos gotejadores G2, G3 e G4 (autocompensantes). Os valores de Q aprontaram o gotejador G1 como o mais sensível ao entupimento.