A pele é considerada o maior órgão do corpo, responsável por gerar revestimento, atuando de maneira contínua com as membranas mucosas de diversos sistemas. Por ser o órgão mais evidente do corpo, é frequentemente utilizada como sinalizador primário do envelhecimento, podendo atuar na determinação da idade cronológica e refletir a saúde do paciente. O envelhecimento, por sua vez, é causado, principalmente, pela carência de colágeno e sua organização na pele, sendo caracterizado como um processo irreversível e multifatorial no qual resulta em diversas modificações estéticas ou funcionais. Ainda, este processo pode incluir modificações na aparência da pele com o decorrer do tempo, resultado de uma degradação dos seus componentes, variações em texturas e até mesmo alterações de cor. Nesse contexto, dentre os procedimentos estéticos mais procurados para rejuvenescimento facial, estão os fios de sustentação, que são minimamente invasivos, têm menos riscos de complicações e são eficazes em correções de poptoses, proporcionando melhoras no aspecto de envelhecimento da pele. Ante ao exposto, o presente artigo, visou responder: como os fios de PDO podem ser utilizados na indução de colágeno? Desta forma, tem-se como objetivo analisar, por meio da literatura já publicada, o uso de fios de PDO na indução de colágeno. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica. Como resultados, verificou-se que a indução de colágeno e sustentação de tecidos faciais por meio dos fios de PDO, é um procedimento que vem ganhando espaço e importância nas técnicas de Harmonização Orofacial, as quais se destacaram durante os últimos anos por promover resultados satisfatórios na questão de reposicionamento de tecidos faciais e flacidez tissular. Por fim, foi possível concluir que por ser um procedimento não cirúrgico, com baixo nível de complicação e, relativamente, rápido, a utilização de fios de PDO tem efeitos satisfatórios para os pacientes, e quando associado a outras técnicas, obtém-se ótimos resultados. Quanto à sua utilização, demonstrou-se que os fios permanecem no organismo em torno de seis meses e, após sua total absorção, podem durar até dois anos. Portanto, para um bom resultado, é indispensável uma boa anamnese e conhecimento específicos por parte do profissional que realizará o procedimento.