Introdução: a suplementação da creatina tem sido amplamente utilizada para melhorar o desempenho atlético. Além disso, descobertas recentes indicam que este suplemento tem um importante efeito terapêutico em muitas doenças caracterizadas por atrofia, fraqueza muscular e doenças metabólicas (músculos, ossos, pulmão e cérebro). Objetivo: analisar por meio de uma revisão da literatura os efeitos do uso crônico da creatina sobre a função renal. Metodologia: trata-se de uma revisão argumentativa da literatura, de base técnica quantitativa descritivo-exploratória. As amostras pesquisadas foram advindas de periódicos, nacionais e internacionais, publicados entre os anos de 2011 e 2021. Os periódicos foram adquiridos dos bancos de dados eletrônicos Scielo e PubMed. Resultados: Diversos estudos, a maioria realizado em homenss realizando treinamento resistido três vezes por semana foram suplementados com monohidrato de creatina em diferentes concentrações, por 7 dias e comparados com controles pareados suplementados com dextrosol. Vários testes foram realizados, em alguns deles, amostras de sangue e urina foram coletadas antes e 30 dias após a suplementação no qual inúmeros parâmetros bioquímicos e função renal foram avaliados. A suplementação de creatina monohidratada não causou eventos adversos e, como esperado, promoveu aumento do desempenho e do peso corporal. Conclusões: o presente estudo não encontrou na literatura, evidências que sustentem que a creatina pode representar um risco para a saúde de homens saudáveis. No entanto, casos na literatura sugerem que a creatina pode prejudicar a função renal com o uso indiscriminado, para não trazer riscos à saúde, recomenda-se que indivíduos saudáveis que fazem uso regular desse suplemento não ultrapassem 5g / dia.