A população idosa é a que mais faz uso de medicamento no mundo atual, isto devido às suas limitações e consequentemente ao surgimento das doenças crônicas, como a hipertensão arterial. Este trabalho teve como finalidade investigar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes idosos e hipertensos. Os participantes pertencem há uma Unidade de Saúde de Família (USF) em Cascavel-PR e tiveram a adesão ao tratamento avaliada por meio da escala de Morisky e Green. Os dados foram apresentados em gráficos e tabelas. Entrevistou-se 80 pacientes, 70% do sexo feminino e 30% do sexo masculino, com idade média de 71 anos. Este estudo mostrou que a população idosa é polimedicada, possui baixo nível de escolaridade, baixa renda, o que pode interferir na adesão ao tratamento. No entanto, os pacientes possuem acompanhamento semestral na USF, e os dados obtidos mostraram uma média de PA 120x80 mmHg, sugerindo que há um controle da patologia. De modo geral segundo a ferramenta utilizada, os pacientes possuem uma boa adesão (média de 72,6%) ao tratamento, porém 26,8% usam Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI), ou seja, políticas de saúde deverão ser direcionadas para observar o surgimento de novos problemas relacionados a estes medicamentos.
Introdução: a suplementação da creatina tem sido amplamente utilizada para melhorar o desempenho atlético. Além disso, descobertas recentes indicam que este suplemento tem um importante efeito terapêutico em muitas doenças caracterizadas por atrofia, fraqueza muscular e doenças metabólicas (músculos, ossos, pulmão e cérebro). Objetivo: analisar por meio de uma revisão da literatura os efeitos do uso crônico da creatina sobre a função renal. Metodologia: trata-se de uma revisão argumentativa da literatura, de base técnica quantitativa descritivo-exploratória. As amostras pesquisadas foram advindas de periódicos, nacionais e internacionais, publicados entre os anos de 2011 e 2021. Os periódicos foram adquiridos dos bancos de dados eletrônicos Scielo e PubMed. Resultados: Diversos estudos, a maioria realizado em homenss realizando treinamento resistido três vezes por semana foram suplementados com monohidrato de creatina em diferentes concentrações, por 7 dias e comparados com controles pareados suplementados com dextrosol. Vários testes foram realizados, em alguns deles, amostras de sangue e urina foram coletadas antes e 30 dias após a suplementação no qual inúmeros parâmetros bioquímicos e função renal foram avaliados. A suplementação de creatina monohidratada não causou eventos adversos e, como esperado, promoveu aumento do desempenho e do peso corporal. Conclusões: o presente estudo não encontrou na literatura, evidências que sustentem que a creatina pode representar um risco para a saúde de homens saudáveis. No entanto, casos na literatura sugerem que a creatina pode prejudicar a função renal com o uso indiscriminado, para não trazer riscos à saúde, recomenda-se que indivíduos saudáveis que fazem uso regular desse suplemento não ultrapassem 5g / dia.
Estudos clínicos publicados na última década sugerem quenumerosas estirpes de probióticos apresentam grande potencial para o uso na dermatologia além do bem-estar intestinal já consagrado. Princípios ativos para serem incorporados em formulações dermatológicas contendo probióticos são pouco comuns. Dessa forma o princípio ativo em estudo foium insumo original e simbiótico composto porfibras solúveis prebióticasβ-frutooligossacarídeoe α-glucooligossacarídeo em conjunto com cepas de Lactobacillus inativados, atomizado em maltodextrina. O objetivo da pesquisa foi verificar a viabilidade celular, as caracteristicas morfo-tintoriais e bioquímicas das cepas da fração probiótica do princípio ativo e sua atividade antioxidante quando adicionado a um creme dermatológico pelo método DPPH. Em cada 1 grama do princípio ativo foram encontradas em média 4,15.109 UFC.g-1 que apresentaram características morfotintoriais e bioquímicas condizentes com as do Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus casei. No método do DPPH, o creme dermatológico apresentou atividade antioxidanteem todas as concentrações testadas e foi maior (30,8%) na concentração de 3%. Mais estudos devem ser realizados para verificar se a atividade antioxidante é proveniente também da fração prébiótica do princípio ativo.
O presente estudo teve por objetivo analisar a adesão ao tratamento com anti-hipertensivos em pacientes idosos atendidos no Centro Municipal de Saúde de Três Barras do Paraná-PR. A metodologia envolveu um estudo transversal descritivo, que contou com 30 pacientes idosos hipertensos, de ambos os sexos, com idades acima 60 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado em formato eletrônico, autoaplicável, entregues via Messenger ou WhatsApp para acesso através de um link, gerado por meio da plataforma Google Formulários. A avaliação do questionário ocorreu por meio do Teste de Morisky-Green. Os resultados obtidos neste estudo apontaram que nenhum paciente fazia ingestão de bebidas alcoólicas e que apenas 3,3% dos pacientes eram tabagistas e que 90% tinham o hábito de ingerir café e/ou chá. Foi constatado durante a análise dos dados que 16,7% dos pacientes, utilizam mais de 8 medicamentos diferentes por dia. Em relação a escala de Morisky e Green, que mensurou o MAT, os resultados apontaram que 82,2% “nunca deixou de tomar os medicamentos”, 83,3% “nunca interrompeu o tratamento”, 73,3% “nunca descuidou com horário”. Levando-se em consideração o item “nunca”, obteve-se uma média de 78,3% de adesão ao tratamento. Conclui-se que tanto os homens quanto as mulheres possuem uma boa adesão ao tratamento medicamentoso com anti-hipertensivos, em média 78,3%. Em ambos os sexos não houve reações adversar, e a obtenção da totalidade ou parte dos medicamentos por meio do Centro Municipal de Saúde de Três Barras do Paraná-PR.
Kombucha é uma bebida resultante da fermentação de chá preto ou chá verde por uma associação simbiótica de bactérias e leveduras. O objetivo do trabalho foi analisar a kombucha de chá preto acrescida de polpas de frutas quanto aos teores de ácido acético, açúcar redutor, proteínas e lipídeos. O kombucha foi adquirido de um produtor da cidade de Toledo, região oeste do Paraná, em outubro de 2019. As amostras foram analisadas em duplicada, em períodos diferentes após a data de fabricação do produto, seguindo as metodologias recomendadas pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). O teor de ácido acético foi determinado em dois tempos diferentes e observou-se um aumento dos valores obtidos em função do tempo. Todas as amostras apresentaram proteínas e açúcares redutores. Não foram encontrados lipídeos nas amostras de kombucha de maçã. Comprovou-se que a kombucha sofre consideráveis alterações em sua composição conforme os ingredientes utilizados e o tempo de armazenamento.
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