Kombucha é uma bebida resultante da fermentação de chá preto ou chá verde por uma associação simbiótica de bactérias e leveduras. O objetivo do trabalho foi analisar a kombucha de chá preto acrescida de polpas de frutas quanto aos teores de ácido acético, açúcar redutor, proteínas e lipídeos. O kombucha foi adquirido de um produtor da cidade de Toledo, região oeste do Paraná, em outubro de 2019. As amostras foram analisadas em duplicada, em períodos diferentes após a data de fabricação do produto, seguindo as metodologias recomendadas pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). O teor de ácido acético foi determinado em dois tempos diferentes e observou-se um aumento dos valores obtidos em função do tempo. Todas as amostras apresentaram proteínas e açúcares redutores. Não foram encontrados lipídeos nas amostras de kombucha de maçã. Comprovou-se que a kombucha sofre consideráveis alterações em sua composição conforme os ingredientes utilizados e o tempo de armazenamento.

As dietas vegetarianas e veganas estão associadas à promoção da saúde quando comparadas com dietas baseadas em elevado consumo de produtos de origem animal, entretanto podem gerar uma deficiência de proteínas de alto valor biológico. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi estudar o emprego de proteínas vegetais no desenvolvimento de gomas a fim de criar um suplemento para o público vegano e vegetariano com alto teor proteico. Foram elaboradas duas gomas, sendo uma apenas com a noz pecã (goma 1) e outra com a noz pecã e a farinha de ervilha (goma 2). Após o desenvolvimento foi realizada a determinação de nitrogênio total e quantificação de proteína bruta pelo método de Kjeldahl. A goma 2 apresentou boa coloração, forma, consistência, sabor e odor, em contrapartida, a goma 1 não atingiu consistência e forma desejada. Na quantificação de proteína bruta a goma 2 apresentou 16,1% de proteína enquanto que a goma 1 apresentou 1,48%. A goma 1 não apresentou um valor proteico satisfatório, entretanto a adição de farinha de ervilha contribuiu favoravelmente para obtenção de um produto com índice proteico expressivo que se apresentou como uma alternativa viável como suplemento na alimentação de veganos e vegetarianos.

Ativos naturais ao serem adicionados às formulações de fotoprotetores aumentam sua eficácia. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a proteção frente à radiação UV do óleo essencial de canela (Cinnamomum cassia) e desenvolver um fotoprotetor. O óleo essencial de canela obtido de uma farmácia de manipulação foi analisado espectrofotométricamente nos comprimentos de onda de 210 a 400 nm (UVC-UVA). A concentração com a maior capacidade de proteção foi incorporada à base creme para o desenvolvimento de um fotoprotetor. Para a avaliação da proteção frente à radiação solar o fotoprotetor desenvolvido foi diluído a 10%(m/v) em álcool etílico absoluto e foi analisado espectrofotometricamente nos mesmos comprimentos de onda (UVC-UVA).  O fotoprotetor com óleo essencial de canela na concentração de 1,5%(v/v) apresentou proteção frente à radiação solar UVB e UVA (280-400nm). A fórmula desenvolvida apresentou FPS 6,3, dentro do preconizado pela legislação brasileira que exige um FPS de no mínimo 6. O óleo essencial de canela apresentou potencial para ser utilizado como fotoprotetor em associação com outros produtos visto que não absorveu em toda faixa da radiação UVA. A atividade fotoprotetora pode estar relacionada ao seu potencial antioxidante. Novos estudos devem ser realizados para verificar a associação do óleo essencial de canela com outras substâncias fotoprotetoras e comprovar o aumento do potencial protetor relacionado à atividade antioxidante.