“…A atuação dos processos de alteração na zona meteórica (zona onde a água de precipitação e água subterrânea estão em contato com a rocha ou sedimento) exerce alterações significativas no material carbonático que compõem as conchas (Tucker & Wright, 1991), por vezes, culminando com a completa eliminação das mesmas. Apesar de susceptíveis a fatores físicos e químicos que influenciam em sua preservação, os depósitos bioclásticos são comuns no registro geológico e, ocorrem em diversas sucessões sedimentares do Brasil (e.g., Formação Cabeças, Devoniano da Bacia do Parnaíba (Ponciano et al, 2012), Formação Teresina, Permiano da Bacia do Paraná (Neves et al, 2010(Neves et al, , 2011, Formação Morro do Chaves, Eocretáceo da Bacia de SergipeAlagoas (Figueiredo, 1981), Formação Lagoa Feia, Eocretáceo da Bacia de Campos (Muniz, 2013), como em outros países (e.g., Formação Vectis, Eocretáceo, sul da Inglaterra (Radley & Barker, 2000), Hamelin pool, Holoceno de Shark Bay, Austrália (Playford et al, 2013), dentre muitos outros).…”