O objetivo do estudo foi analisar as implicações das fontes para a construção da percepção de Autoeficácia Docente. Participaram da investigação 274 universitários de dois cursos de licenciatura em Educação Física no sul do Brasil. Aplicouse as escalas de autoeficácia docente e fontes de autoeficácia docente. Modelos de regressão multinível foram utilizados para verificar a contribuição das fontes de autoeficácia docente na percepção de universitários. Os resultados mostraram que os universitários apresentaram nível de autoeficácia docente elevado. Sobre as fontes de autoeficácia, revelaram que a experiência vicária teve correlação moderada com o nível de percepção apresentado. Também evidenciaram que as experiências diretas contribuíram no nível de percepção dos universitários com experiência docente, com maior progressão no curso e que realizaram estágio obrigatório. Da mesma maneira, a fonte vicária contribuiu para aqueles com experiência docente. De forma semelhante, a fonte de persuasão social, afetando os universitários com experiência esportiva e ou docente. Por fim, a fonte de estados fisiológicos afetou os universitários nas variáveis estágios obrigatórios, experiência docente e progressão no curso. Conclui-se que os universitários percebem-se autoeficazes, que as fontes de experiência vicária proporcionaram uma percepção elevada e que as demais fontes contribuíram para a autoeficácia docente.