Technical Change and Formation of Expectations

Abstract

The aim of this paper is to discuss the implications for the process of expectation formation as developed by Keynes and the Post-Keynesians when technical change (as understood by the Evolutionary and Institutional school of thought) is taken into account. The claim made here is that the traditional division of expectations in short and long period is insufficient to deal with all features of technical change, and thus, a new type of expectations (medium-period) is proposed. Moreover, it is claimed that the independence among different types of expectations cannot stand when mediumperiod expectations are taken into account.

A Post-Keynesian Critique on Mainstream Financial Education

“…Institutions can be formal (such as regulation, laws, and contracts) or informal (such as habits and routines) and establish procedural rules of behavior and mindsets that promote stability and predictability. Thus, the institutions, on the one hand, provide information -allegedly qualified -on the status of the world, such as expected trends and trajectories, and on what the average behavior of other agents (including the government) must be; on the other hand, they operate on the development of cognitive skills, influencing the way the agents organize themselves, select and interpret available information and, thus, make (financial) decisions (Crocco, 1999;Dequech, 2001;2011). Some limits of the relative stability caused by the institutions must be mentioned.…”

Incerteza e esforço inovativo no pensamento keynesiano e neo-schumpeteriano

“…Existem várias contribuições pós-keynesianas relevantes para explicar o papel da dinâmica monetária e do sistema financeiro sobre a inovação e, portanto, não há intenção de retomar este debate (Christensen, 1992;Crocco, 1999;Crocco, 2008;Minsky, 1986;O'Sullivan, 2005;Perez, 2020). A ênfase aqui se dá sobre a asserção de que o sistema financeiro corresponde a um quinto mecanismo de seleção, para além do sistema de inovação, dos consumidores e concorrentes (mercado) e das instituições (normas e regulamentações).…”

PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ E FINANCIAMENTO SETORIAL À P&D NO BRASIL

“…A próxima seção analisa como os esforços em P&D propriamente ditos e a taxa de inovação podem estar relacionados com os padrões identificados anteriormente. Quanto a primeira hipótese, é importante considerar o processo de formação das expectativas em situações caracterizadas por uma constante introdução de novas inovações, que pode criar uma "convenção de inovar", como apontado por Crocco (2008) e Romero (2014).…”

“…Ocorre que, nesse caso, o conhecimento tácito e o histórico de introdução de inovações na trajetória tecnológica associada a esse setor modificam a percepção da incerteza. Portanto, apesar de as firmas continuarem levando em conta o risco e a incerteza associados ao processo inovativo, o reconhecimento -tácito -de que as inovações irão surgir e determinar o desempenho do mercado gera um entendimento geral que eleva a confiança de suas firmas nesta atividade (Crocco, 2008;Romero, 2014). No mesmo sentido, é razoável inferir que esse histórico de elevada ocorrência de investimentos bem-sucedidos em P&D possa alterar a percepção das instituições financeiras quanto a incerteza associada a eles, elevando a confiança nos resultados de financiamentos futuros.…”