Este artigo oferece uma análise sobre as exportações do feijão e do milho no mercado internacional, e seus reflexos para a degradação do solo e do meio ambiente, no período compreendido entre 2004 à 2019, no Brasil, estudando suas causas e possíveis soluções no âmbito social, ambiental e econômico. A pesquisa abordou os diversos aspectos teóricos sobre degradação do solo e impactos ao meio ambiente, evidenciando sobretudo as variáveis do mercado internacional como taxa de câmbio, exportações e importações do feijão e do milho. Desta forma recorreu-se ao modelo de regressão linear múltipla para demonstrar o comportamento de tais variáveis, e constatou-se que a taxa de câmbio se manteve alta e estável na maioria do horizonte de tempo, refletindo-se de forma inversa a maioria das variáveis, exceto para as exportações de milho que apresentou tendência crescente, demonstrando ser um produto agrícola promissor para os próximos anos pelo lado da economia. Pelo lado socioambiental, faz-se necessário a práticas de novas técnicas para o reuso do solo e preservação do emprego e da renda, sem, no entanto, deixar de atender a grande demanda do mercado internacional. Por fim pode-se constatar que apesar das estatísticas refletirem tendências negativas para as exportações de feijão e positivas para as exportações de milho, o Brasil ainda sim é considerado um mercado promissor, no que tange as exportações de produtos agrícolas, sendo assim podemos constatar que só através de vultosos investimentos nas três dimensões (econômica, social e ambiental), o Brasil tende a chegar a números ótimos rumo a uma melhor equidade, no que concerne as exportações de produtos agrícolas, fertilidade do solo, e geração de emprego e renda.Palavras chaves: degradação do solo, exportações, produtos agrícolas, meio ambiente e variáveis do mercado internacional.