Técnicas projetivas gráficas em adolescentes gestantes: estudo compreensivo

Adolescência e autolesão: psicodiagnóstico como proposta de compreensão e intervenção a partir de um caso clínico

“…O total também apresenta dado significativo, apontando para queda no uso de defesas adaptativas ou imaturas em mais de 50% (27:13) entre a primeira aplicação e a de follow-up. (Peres & Santos, 2005;Yin, 2005) e o processo Psicodiagnóstico Compreensivo e Interventivo que permitiu a compreensão e a proposição de medidas interventivas ao longo do processo (Salles & Tardivo, 2017;Ferreira, 2015;Passarini, 2014;Pinto Junior & Tardivo, 2012;Marchi et al, 2009;Tardivo, 2007) em conjunto com reavaliação de follow-up (Salles e Tardivo, 2017;Gil, 2010;Paulo, 2006).…”

Oficinas Psicoterapêuticas em adolescentes com comportamento autolesivo: Uma proposta de intervenção

“…Em função das tensões internas e do ambiente, o adolescente passar por momentos ora progressivos, ora regressivos, flutuando entre o mundo infantil e o mundo adulto, em alguns momentos apresentando comportamentos de passividade, por ainda não saber agir frente às mudanças da fase. Os momentos regressivos acontecem em situações nas quais entram mais em contato com seu mundo interno, quando utilizam poucos recursos defensivos adaptativos, apresentando mais imaturidade, incertezas, temor e angústias (Ferreira, 2015).…”

“…Calligaris (2014) explica que a rebeldia dos adolescentes pode ser compreendia como um processo de irritação, em busca de um ideal de independência e desejo de autonomia, uma vez que não veem reconhecida as potencialidades que seu corpo e papéis que estão assumindo. Ferreira (2015), em seu estudo, identifica nos adolescentes a frequência do sentimento de nostalgia, considerado pela autora como uma característica comum aos participantes por ainda estarem em processo de elaboração dos lutos da infância, que pouco a pouco vai sendo deixada para trás.…”

“…(Winnicott ( /2011. No entanto, esta não é uma tarefa fácil, pois como apresentado por Ferreira (2015), esses momentos mais regressivos levam os adolescentes a incertezas, temores e angústias, como pode ser notado ao pensar no adulto como uma fase do desenvolvimento sombria, triste e com muitas preocupações. As sessões também demonstram o quanto os adolescentes estavam buscando formas de elaborar os lutos pela infância que vai se perdendo, direcionando a libido para novos objetos e integrando seu Eu à nova realidade que estão construindo (Aberastury, 1983;Aberastury & Knobel, 1981;Freud, 1917Freud, [1915/1996).…”

“…Esses movimentos trazem os sentimentos de nostalgia, na lembrança da infância como uma fase melhor, mais divertida e colorida (Ferreira, 2015).…”