O presente artigo realiza uma análise pós-pandêmica tratando das complexidades e diversidades do uso intensivo das tecnologias no ensino remoto emergencial, durante o período da pandemia de Covid-19 no Brasil. Parte da principal hipótese de que os professores tiveram que se adaptar emergencialmente ao ensino remoto, os alunos precisaram aprender a lidar com as tecnologias e, ambos, ao se engajarem em atividades educacionais on-line, incorreram no risco do esgotamento profissional, acadêmico e em prejuízos na qualidade do ensino. O artigo se apoia em autores como Barreto (2016; 2021), Selwyn (2014), entre outros, para examinar o tema em tela. Metodologicamente, utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental. Concluímos que as averiguações aqui relatadas repercutem sobre o futuro da educação, particularmente da escola, e ecoa dessas assertivas a necessidade de ampliarmos o debate acerca da qualidade da educação escolar, sua interação com as tecnologias digitais evocadas no período pandêmico, e destacarmos, também, a importância do cuidado com a saúde mental dos professores.