Introdução: Todos os comportamentos sofrem três tipos de seleção por consequências, por seleção natural ou filogenética; seleção das consequências pessoais e seleção dos efeitos de suas ações em seu grupo sociocultural. A identificação das variáveis das quais dado comportamento é função, para o behaviorismo, é chamada de Análise Funcional (AF). Descobrir o que, como e por quem, com quais custos e ganhos estão, no presente, controlando a existência do agir, revela sua chamada etiologia de manutenção e de origem, permitindo melhor plano terapêutico. Os objetivos desse artigo foram: a) definir a AF sob a ótica behaviorista; b) ensinar o modelo SORKC como uma das maneiras de fazê-lo; e c) apresentar a importância dessa estratégia e intervenção como um método de formular plano e estratégia para psicoterapia. A metodologia usada foi revisão de literatura tendo como fio condutor textos anteriormente publicados pela autora principal e os da coleção Sobre Comportamento e Cognição, da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, (ABPMC). Considerações finais: Existem muitas formas de realizar AF e analisar esses múltiplos encadeamentos, mas em todas elas se busca as causas que controlam o comportar.