Territorialidade e sentidos da posse da terra na Zona da Mata de Pernambuco

Micaelo, Ana Luísa

doi:10.15847/cehc.prlteoe.945x027

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“…A uika may be named after the one who planted it, but also after his/her descendants who collect its first fruits. Orchards are planted in abandoned manioc gardens, and are a register of an enduring form of personal ownership of places, which is a common idea regarding fruit trees present among other peoples, like the Tupinambá (Viegas 2016), or peasant groups (Micaelo 2014). Everywhere we stopped to drink pequi porridge (indzene), the elders stressed we were actually drinking "our [their] grandparent's indzene".…”

Section: Places Of Kinshipmentioning

confidence: 99%

Images of movement: land, kinship, and history in the Upper Xingu

Guerreiro

2024

etnografica

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The aim of this article is to understand how the Kalapalo, a Carib-speaking people of the Upper Xingu (southern Amazon), describe their relationship with their traditional lands in narratives and personal accounts of their occupation of the area and forced displacement in the 1960's. Based on recorded narratives of their life at the old territory and subsequent displacement to what they consider to be a "foreign land", I will discuss how persons (humans as well as non-humans) are entangled in and by means of places. By bringing forward indigenous perspectives on the relations between land and people, and how these were transformed by the intervention of the Brazilian State, I expect this article to contribute to the understanding of Xinguano territoriality, as well as to debates about the indigenous concepts of "land" and "land ownership".

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Section: Places Of Kinshipmentioning

confidence: 99%

Images of movement: land, kinship, and history in the Upper Xingu

Guerreiro

2024

etnografica

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“…De igual modo, ser dono pode se acercar ainda da noção "tomar de conta" concebida pelos assentados de Arupema, antigo engenho da zona da mata pernambucana estudado por Ana Luisa Micaelo (2014). Para esses agricultores assentados, a expressão "tomar de conta" ou "essa terra que eu tomo de conta" diz respeito a dois aspectos observados pela autora: "o esforço continuado que constitui o trabalho agrícola, este investimento quotidiano das pessoas em determinada terra que legitima a sua posse" e a "noção alternativa à de propriedade privada, uma vez que acentua o carácter condicional que legitima a posse da terra e que é, justamente, a presença e o cuidado continuados" (MICAELO, 2014, p.195) Isso porque em sua vivência, gado só se criava assim, com roça.…”

Section: Trombas [Não] Queria Ser Estadounclassified

Misturados na terra

Dourado

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O destino dessa tese não seria esse se não carregasse comigo o apoio e a orientação de amigos, amigas, familiares, professores, professoras, conhecidos e conhecidas. Depois de tanto andar, olhar para trás e a minha volta e ver um mundo véi de gente que se dispôs a me ajudar a percorrer todo esse caminho, me faz ter a certeza de que esse trabalho não resulta de um esforço individual e sim, comum. Embora a escrita da tese seja de minha responsabilidade, sua construção é fruto de um empenho coletivo, de um fazer comum que gerou, para além de sua tessitura, a expansão e a consolidação do tecido no qual me vejo urdida nesse mundo. Em respeito a todes que estiveram junto a mim nessa jornada, aqui, expresso minha imensa gratidão, respeito e afeto por vocês.Começo, então, por agradecer aqueles e aquelas que me guiaram e andaram ao meu lado ao longo de toda essa jornada, meus conhecidos e conhecidas, a quem agradeço pelas histórias, pelo cuidado, pela confiança, exemplo e Luta. Em especial à dona Carmina, a quem sou grata por me mostrar sua Luta e gosto pela vida através do andar; à dona Zica, pela sensibilidade que guarda no olhar que não só vê, mas transvê o mundo; à Zilda, pela dureza mas principalmente pela ternura; à dona Isabel, por me mostrar o quão valioso são as coisas ditas sem valor; à dona Joaninha, pela paixão que tem pela terra que cuida; à Dirce por ter repartido tanto e me instruído sobre sua ideologia, que mais do que comunista era a da vida comum; ao seo Arão, pela ciência que tem incrustada no corpo; ao seo Chiquinho, pela sabedoria e experiência, os quais estão para além dos livros; ao seo Cosme, por ter feito minha defesa sem nem ter me dado conta; ao seo Zé Gomes, pela fé, cara e coragem e ao seo Filadélfio (in memoriam), que deixa saudade, agradeço pelo exemplo de vida e Luta.Eu lhes sou imensamente grata por terem me ensinado tanto, mas também por terem me enredado em suas vidas e me trazido para tão perto de suas famílias: seus filhos, filhas, netas e netos, genros e noras, amigos e amigas. Para isso não há palavras para agradecer, só afeto a emanar. Assim, peço-lhes licença e benção para fazer andar seus dizeres e histórias, e espero honrar a confiança e a dádiva de tê-las comigo partilhado.Ao povo andante e hospitaleiro das cidades de Trombas e Formoso, agradeço pelos caminhos abertos, pela liberdade e tranquilidade concedida para andar em suas ruas e corgos, pelos encontros corriqueiros regados de gentilezas e boa prosa.Aos que andam comigo desde antes, agradeço a meus pais, Antônio Carlos e Sandra, e a meus irmãos, Natália e João Gabriel. Vocês me ensinaram que não é preciso estar perto para estar sempre juntos. Nossos laços estão para além desses limites e vocês me deram amor, apoio e liberdade para conhecer outros caminhos, sem me deixar esquecer aquele que me leva de volta para casa. Amo vocês.À minha tia Lu e ao meu tio Zeca, lhes sou imensamente grata por todo o amor e apoio que me deram não só durante o período do doutorado, mas ao longo de todo a minha trajetória de estudo.À minha famíl...

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“…As árvores frutíferas, além das suas qualidades práticas como a produção de frutas e sombras para as pessoas, podem ser pensadas, nesses contextos, como expressões simbólicas do desejo de permanência no tekoha retomado. Micaelo (2014) A organização desse tekoha foi um dos elementos que me chamou atenção. Distinto de outras áreas de retomada que conheci, no Tekoha 2 há um cadastro de moradores, ele foi feito e era atualizado pela vice-liderança.…”

Section: O Tekoha 2: Um Barraco Colado No Outrounclassified

"O Tekoha como uma criança pequena"

Corrado¹

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Since the 1990s, the land occupations and the establishment of encampments, known as "black canvas", have become one of the ways to claim land expropriation and redistribution to the Brazilian state. Over the last 30 years, this form of claim has been associated to landless rural workers. However, the indigenous Kaiowá, in the region of Dourados in Mato Grosso do Sul state, have also been using this language of demanding to claim land they consider to be Tekoha, that is, their traditional life territory or spaces. The aim of this dissertation is to analyse the features of such symbolic language among the Kaiowá and, from an ethnography of two Kaiowá's encampments, Tekoha 1 e Tekoha 2, located in the city of Dourados in Mato Grosso do Sul state, to comprehend the different meanings that the Kaiowá ascribe to the claimed lands. From such perspective, two topics become essential: the meanings of land to the Kaiowá and Guarani and their ways of mobility, crucial for the preservation and reproduction of new encampments.

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Territorialidade e sentidos da posse da terra na Zona da Mata de Pernambuco

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Images of movement: land, kinship, and history in the Upper Xingu

Images of movement: land, kinship, and history in the Upper Xingu

Misturados na terra

"O Tekoha como uma criança pequena"

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