Território partilhado: cruzamento de linguagens, espaço de reflexão

Abstract

Pintores contemporâneos como Mark Tansey e Michaël Borremans incluem a fotografia e o filme em suas práticas artísticas refletindo, em território partilhado e de modo autorreferencial, a inegável mediação tecnológica no qual nos vemos submersos. Este artigo tem como objetivo analisar de que forma, nesse cruzamento de linguagens, instaura-se um espaço de reflexão.

Art and legitimacy: from the discourse to the ideological rhetoric

“…At the same time, the contemporary discourses, especially after the 60's, have been using the repetition as an expressive resource, and the metalanguage as a process: the art is its own referent (GOMES, 2012), and the proposals establish with the public a game of messages, as if it was a private joke between artists, the wealth of reproduced and legitimated art, and the new public, knowledgeable of a pop expressiveness and a media culture that is increasingly dense (CORONA, 2016). Thus, the creative eclecticism is explored in divergent directions with affinity points, as in the rhizomes of the post-modern and iterative cross-referentiality (CATANI, 2007;SALVATORI, 2017;CUNHA, 2016).…”

Arte e legitimação: do discurso à retórica ideológica

“…Ao mesmo tempo os discursos contemporâneos, sobretudo depois dos anos 60, têm vindo a utilizar a repetição como recurso expressivo, e a metalinguagem como processo: a arte é seu próprio referente (GOMES, 2012), e as propostas estabelecem com o público um jogo de mensagens, como se tratasse de uma private joke entre artista, o manancial da arte reproduzida e legitimada, e o novo público conhecedor de uma expressividade pop e com cultura mediática cada vez mais densa (CORONA, 2016). Assim o ecletismo criativo é Dossiê explorado em rumos divergentes com pontos de afinidade, como nos rizomas da referencialidade mestiça pós-moderna e iterativa (CATANI, 2007;SALVATORI, 2017;CUNHA, 2016).…”