2014
DOI: 10.14393/rct91719883
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Território, territorialidade e seus múltiplos enfoques na ciência Geográfica

Abstract: O artigo aborda alguns aspectos da discussão que envolve o conceito de território e territorialidade sob o ponto de vista da ciência Geográfica. Trata-se de uma interpretação envolvendo as diferentes abordagens e concepções geográficas em torno do território configurando aquilo que alguns autores denominam múltiplos territórios e/ou multiterritorialidades. A análise foi elaborada com base nos estudos já desenvolvidos por diversos autores que se propuseram a discutir sobre a temáti… Show more

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“…Ne sse sentido, mesmo não notando forte a presença do Estado e de organizações políticas, novamente percebemos relação -neste caso, de dependência (Ribeirinhos 1 e 2) -com a ONG na Vila do Amolar, que é a "proprietária" do Centro de Processamento de Mel.Como colocado, o território pode ser analisado a partir das relações de poder e das ligações entre os atores sociais com o seu espaço (SOUZA;PEDON, 2007).Observamos que as comunidades ribeirinhas "conversam" agentes externos (agência de turismo e ONG), mas também pudemos ver relações de poder e conflitos entre as comunidades com apontamentos sobre a qualidade do mel produzido por uma ou por outra.Os indivíduos, as gentes pantaneiras (RIBEIRO, 2014), são protagonistas nesta pesquisa com suas vivências, experiências e saberes na produção de mel. Assim, cada comunidade ribeirinha com a sua particularidade, com a sua história e com suas dinâmicas produzem territorialidades em torno do mel -produção, comercialização, diárias do homem no meio ambiente(FERREIRA, 2014), envolvendo a degradação e preservação ambiental(SAQUET, 2015). A temática ambiental aparece nas falas dos ribeirinhos, por alguns como um discurso muito superficial -senso comum, por outros, com algo muito bem elaborado.Ainda sobre esse ponto -o ambiental e a fala muito bem elaboradarelembramos da bravura das abelhas e da análise simples, mas muito bem construída, da mata foi perdida e muitos animais morreram -incluindo as abelhas.…”
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“…Ne sse sentido, mesmo não notando forte a presença do Estado e de organizações políticas, novamente percebemos relação -neste caso, de dependência (Ribeirinhos 1 e 2) -com a ONG na Vila do Amolar, que é a "proprietária" do Centro de Processamento de Mel.Como colocado, o território pode ser analisado a partir das relações de poder e das ligações entre os atores sociais com o seu espaço (SOUZA;PEDON, 2007).Observamos que as comunidades ribeirinhas "conversam" agentes externos (agência de turismo e ONG), mas também pudemos ver relações de poder e conflitos entre as comunidades com apontamentos sobre a qualidade do mel produzido por uma ou por outra.Os indivíduos, as gentes pantaneiras (RIBEIRO, 2014), são protagonistas nesta pesquisa com suas vivências, experiências e saberes na produção de mel. Assim, cada comunidade ribeirinha com a sua particularidade, com a sua história e com suas dinâmicas produzem territorialidades em torno do mel -produção, comercialização, diárias do homem no meio ambiente(FERREIRA, 2014), envolvendo a degradação e preservação ambiental(SAQUET, 2015). A temática ambiental aparece nas falas dos ribeirinhos, por alguns como um discurso muito superficial -senso comum, por outros, com algo muito bem elaborado.Ainda sobre esse ponto -o ambiental e a fala muito bem elaboradarelembramos da bravura das abelhas e da análise simples, mas muito bem construída, da mata foi perdida e muitos animais morreram -incluindo as abelhas.…”
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“…Tem-se, então, que o território é uma construção social, histórica, de relações e territorialidades, que se constitui dos processos de apropriação de um espaço pelas pessoas que o dominam. Ele resulta do processo de territorialização e das territorialidades que surgem nas relações vivenciadas pelos sujeitos, pelos grupos, pelos agentes sociais no espaço-tempo (FERREIRA, 2014).…”
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