O estudo de análise combinatória no ensino médio tem-se apresentado como um dos assuntos mais difíceis de ser ensinado e aprendido por parte dos professores e estudantes. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva mapear, em produções escritas, as principais estratégias utilizadas por professores para ensinarem esse componente curricular de matemática, bem como o nível de dificuldade para a assimilação desse conteúdo por parte de estudantes do ensino médio. Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico do assunto nas bases de dados do Scielo e Google Acadêmico, compreendendo uma janela literária de 2013 a 2022. Como descritores, utilizaram-se as palavras análise combinatória no ensino médio, estratégias didáticas de análise combinatória e análise combinatória na contemporaneidade. Após o levantamento dos artigos, estes foram agrupados conforme a pertinência do assunto. De acordo com a análise dos artigos selecionados para a revisão integrada, constatou-se que a utilização de ações que trabalham os conteúdos interdisciplinares possibilita aos estudantes maior aproveitamento dos conteúdos vistos em sala de aula, principalmente as definições e aplicações dos conceitos de análise combinatória na educação básica. Na dinâmica de ensino-aprendizagem de análises combinatórias, têm-se utilizado diversas estratégias de ensino, como o fluxograma, que não deve ser entendido, de maneira alguma, como um método que dará a resposta dos problemas de análise combinatória, e sim como um guia sobre quais questionamentos devem ser feitos, após ter consciência das regras estabelecidas nas situações de contagem, a fim de decidir que recursos deverão ser empregados para realizar as contagens de forma eficaz. Outra forma de se trabalhar análise combinatória tem sido o uso da modelagem matemática. Além da modelagem, a exploração, resolução e proposição de problemas no ensino médio para o aprendizado de análise combinatória têm sido objetos de estudo.