RESUMOObjetivo. Analisar a relação entre a força de preensão manual (FPM) e a capacidade funcional após as sequelas oriundas do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Método. Avaliou-se a FPM de 35 hemiparé-ticos crônicos, e em seguida foram aplicadas a escala de Fugl-Meyer, que avalia a recuperação sensório-motora, a Medida de Independência Funcional, que avalia o grau de independência funcional nas atividades motoras, e o Timed Up and Go, indicativo de mobilidade funcional. Para análise estatística foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados. Houve correlação positiva de forte magnitude entre a FPM e a recuperação sensório-motora (r=0,7; p=0,001), e correlação negativa moderada entre a FPM e mobilidade funcional (r=-0,4; p=0,02). Contudo, não houve correlação entre a FPM e a independência (r=0,3; p=0,11). Conclusão. Após análise, encontrou--se nesta população indícios de que a FPM tem forte relação com a recuperação sensório-motora após AVC, e é um indicativo moderado da mobilidade funcional.
Unitermos. Acidente Vascular Cerebral, Hemiplegia, Força MuscularCitação. Silva SM, Corrêa JCF, Braga CS, Silva PFC, Corrêa FI. Relação entre a força de preensão manual e capacidade funcional após Acidente Vascular Cerebral.
ABSTRACTObjective. The aim of the present study was to analyze the relationship between the Grip Strength (GS) and functional capacity after the sequels post-stroke. Method. A cross-sectional study was conducted involving 35 individuals with chronic hemiparesis following a stroke. The handgrip strength was evaluation, the sensorimotor recovery with Fugl-Meyer scale, the degree of functional independence in motor activities with the Functional Independence Measure, and the functional mobility with the Timed Up and Go. For statistical analysis we used the Spearman correlation coefficient. Results. There was a positive and strong correlation between the GS and motor sensory-recovery (r=0.7; p=0.001), and correlation negative and moderate between the GS and functional mobility (r =-0.4; p=0.02). However, there was no significant correlation between the GS and functional independence (r =0.3; p=0.11). Conclusion. After analyses, can be inferred that in this population, the GS is a strong indicative of sensory-motor recovery after stroke, and a moderate indicative of functional mobility.