Objetivo: Investigar a utilização das escalas e testes funcionais por fisioterapeutas brasileiros que atuam clinicamente na área ortopédica, traumatológica e/ou esportiva. Métodos: Para coleta de dados foi utilizado um questionário eletrônico, autoaplicável, elaborado pelos autores, divulgado por meio de redes sociais. Os participantes foram divididos em quatro grupos conforme suas respostas: grupo que utiliza testes e escalas funcionais (GTE); grupo que utiliza somente testes funcionais (GST); grupo que utiliza somente escalas funcionais (GSE); grupo que não utiliza nenhum (GN). Para análise de dados, foi realizada uma análise descritiva dos dados sociodemográficos e profissionais dos participantes. A associação entre variáveis qualitativas nominais foi avaliada por meio do teste Qui quadrado. Resultados: Do total de 100 voluntários participantes da pesquisa, 75 compuseram o GTE, 19 o GST, 1 o GSE e 5 o GN, demonstrando alto índice de utilização tanto de escalas quanto de testes funcionais na prática clínica. Não foram encontradas associações (p>0,05) entre o uso das ferramentas com características do profissional. As principais barreiras encontradas para não utilização das ferramentas foram a falta de tempo na sessão e o pouco conhecimento sobre os instrumentos. A maior parte dos participantes julga muito relevante o uso de avaliações funcionais na prática clínica. Conclusão: Os fisioterapeutas da amostra, em sua maioria, utilizam os testes e escalas funcionais na prática clínica. O principal uso dessas ferramentas é identificar as disfunções presentes nos pacientes durante as avaliações e as barreiras encontradas para não utilização são a falta de tempo e pouco conhecimento dos instrumentos.