Ao meu esposo Carlos, que tem me amado incondicionalmente. Que suportou fielmente a saudade durante os longos períodos em que estive ausente, em especial durante o estágio no exterior. Que demonstra seu amor por meio de atitudes constantes de compreensão, paciência, solidariedade, carinho, incentivo ... Aos meus filhos, Lucas, Bruno e Esther, tantas vezes privados da minha companhia, mas que, obstantemente, souberam compreender esse momento mantendo-se unidos. E que, em tantos momentos renunciaram aos seus sonhos juvenis para o que o meu sonho de adulto se tornasse realidade.
AGRADECIMENTOS ESPECIAISÀ Profa. Dra. Elucir Gir pela orientação segura. Acima de tudo, pelo desprendimento. Pela convivência amiga e suave. Porque confiou em mim possibilitando-me alçar vôos mais longos. Porque sempre esteve atenta as minhas necessidades e ensinou-me a trabalhar com alegria. Aos funcionários da Casa de Hóspedes, símbolos do patrimônio humano da USPRibeirão, os quais banham com calor humano cada pós-graduando que por aquele lugar passa e que nos fazem sentir como se em nossa própria casa. À Profa. Dra. Ruth Minamisava Faria, amiga fiel de todas as horas, por sua preciosa colaboração na formatação da tese, em especial das referências, e leitura crítica da discussão. Colega zelosa incapaz de negar ajuda a quem lhe solicita, mesmo quando ela própria está sobrecarregada.
AoA Sara Brasília Brunini, pelo esforço em me auxiliar na revisão gramatical e ortográfica.À minha mãe, por forjar-me no fogo dos conflitos humanos de tal modo que, mesmo sem o saber, impulsionou-me a lutar pela sobrevivência, em meio ao caos.
À CAPES pelo apoio ao Estágio no ExteriorAo CNPQ pela bolsa de formação de pesquisar de doutorado no país. A prevalência global da infecção foi de 1,5 % variando entre os CTA e a razão de sexo (H:M) foi de 3,7:1. Os fatores de risco diferiram segundo as unidades de análise. Na região a infecção esteve associada aos CTA das capitais, à idade, a ser parceiro de indivíduo com HIV/Aids ou pertencer ao grupo dos trabalhadores do sexo/HSH/travestis ou profissionais de saúde ou UDI; ao reteste; a relacionar-se com parceiros de ambos os sexos e a ter conhecido o CTA através de amigos ou usuários. Em Goiânia e Brasília os fatores que se mantiveram associados à infecção em ambas as localidades foram: a idade, sendo entre 30 e 39 anos (Brasília) e entre 40 a 49 anos (Goiânia); pertencer ao recorte "trabalhadores do sexo/HSH/travestis" ou ser parceiro de pessoa com HIV/Aids. Para Brasília, acrescentam-se: bissexualismo; ser retestador; UDI; ter sido informado do CTA por amigos ou usuários e ter tido DST no último ano. A escolaridade não esteve associada à infecção, no entanto, em Brasília, ter até três anos de estudos, diminuiu a chance de um resultado positivo. Conclusões: Os resultados deste trabalho mostraram que há diferenças epidemiológicas entre indivíduos segundo o local de testagem, evidenciando um processo distinto de difusão geográfica da infecção. Evidenciaram a importância dos CTA como componentes do sistema de vigilância...