The Changing Meanings of ‘Responsible University’. From a Nordic-Keynesian Welfare State to a Schumpeterian Competition State

Abstract

In the Nordic countries, a gradual restructuring from a Nordic-Keynesian welfare state towards a more international, Schumpeterian competition state model began in the 1980s and the early 1990s. This transformation affected socio-spatial discourses and ways of thinking about the responsibility of universities. Whereas the strategies of the Nordic-Keynesian welfare state regime aimed towards de-centralized socio-spatial formations based on regional political ideas emphasizing national integrity, the Schumpeterian competition state strategies put less stress on territorial and social equalization processes and focused, instead, on competitiveness, specialization, and a more centralized or urbanized state territory. This chapter aims to investigate the evolution of the meaning of socio-spatially responsible university in Finnish higher education policy from the late 1950s to the 2010s. Firstly, we describe how the idea of spatial (regional) responsibility of universities has been conceptualized during the Nordic-Keynesian welfare state era and the following Schumpeterian competition state period. Secondly, within the above-mentioned spatial and temporal framework, we analyse how changes in the socio-economic background of students and admission processes of university applicants have influenced the redefinition of a socio-spatially responsible university.

Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) contra a COVID-19: contribuições das universidades públicas brasileiras

“…A discussão sobre o papel da universidade na sociedade não é algo novo, pois isso vem ocorrendo basicamente desde a Idade Média, já que essas instituições nunca estiveram totalmente isoladas das sociedades nas quais estavam inseridas, assumindo compromissos com as mesmas, seja educando membros dos corpos clericais, ou da nobreza, seja contribuindo para a instrução dos quadros que formariam as burocracias estatais emergentes (GESCHWIND et al, 2019). Entretanto, as novas ou renovadas visões acerca dessa questão estão diretamente relacionadas com um processo mais amplo de mudanças e de reconfigurações dos ambientes socioeconômico e político nos quais as universidades estão inseridas, pois são um reflexo das mudanças na ordem política global, pós-1945, no papel do governo, na compreensão da importância da inovação, do progresso científico e tecnológico, entre outras .…”

“…Na realidade, a relação Universidade-Sociedade já estava em transformação nas últimas décadas. Geschwind et al (2019) sustentam que há alguns anos se espera que as IES contribuam para o desenvolvimento de resiliência das sociedades, não apenas fornecendo uma educação relevante, contextualizada e de alta qualidade, mas também produzindo conhecimentos que possam ter impacto no desenvolvimento cultural, social, político, tecnológico e econômico dessas sociedades. Sendo assim, conforme o século XXI avança, avançam também as cobranças para que as IES, especialmente as universidades, se tornem mais estratégicas, proativas e explícitas nas suas relações com o público externo, especialmente por meio de um olhar mais atento ao seu entorno.…”