1989
DOI: 10.1177/088740348900300407
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The Danger In Viewing Addicts As Victims: A Critique Of The Disease Model Of Addiction

Abstract: This article critiques the medical model of addiction by examining the historical roots of this addiction model and its recent extension to excessive behaviors involving gambling, sex, shopping, overeating, and even murder. The view that addicts are victims of a disease is seen as scientifically flawed and as counterproductive with respect to prevention and treatment. Alternative models of "excessive behavior" are suggested that are consistent with the empirical data on addiction and that are less destructive … Show more

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“…In contrast to the DMA, other conceptualisations of addiction include: (i) the moral model where addiction is seen as a character flaw or moral failing [20]; (ii) the choice model where drug use is a voluntary but harmful behaviour [e.g. Refs.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…In contrast to the DMA, other conceptualisations of addiction include: (i) the moral model where addiction is seen as a character flaw or moral failing [20]; (ii) the choice model where drug use is a voluntary but harmful behaviour [e.g. Refs.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Esta explicação contribuiu para que, por volta de 1910, surgisse um modelo amadurecido da 'doença da adição' (Wilbanks, 1989) acompanhado de uma linguagem própria, com noções como dependência, craving, síndroma de abstinência e tolerância (Keene, 2001). Tais conceitos, ainda hoje amplamente usados, apontam para uma compulsão (psicológica e fisiológica) de consumo irrefreável, que ultrapassa a força de vontade do sujeito (Wilbanks, 1989).…”
Section: Discursos 'Tradicionais': Modelo Médico-psicológicounclassified
“…Esta explicação contribuiu para que, por volta de 1910, surgisse um modelo amadurecido da 'doença da adição' (Wilbanks, 1989) acompanhado de uma linguagem própria, com noções como dependência, craving, síndroma de abstinência e tolerância (Keene, 2001). Tais conceitos, ainda hoje amplamente usados, apontam para uma compulsão (psicológica e fisiológica) de consumo irrefreável, que ultrapassa a força de vontade do sujeito (Wilbanks, 1989). Adopta-se, assim, uma visão incapacitante dos consumidores, que são patologizados (Barbosa, 2006;Romaní, 2003), desresponsabilizados pelo seu consumo, tidos como pouco esclarecidos sobre o mesmo, como incapazes de o resolver sozinhos (Wilbanks, 1989) e como pouco aptos para tomar decisões, o que permite legitimar os tratamentos coercivos (Fernandes, 2009;Romaní, 2003).…”
Section: Discursos 'Tradicionais': Modelo Médico-psicológicounclassified
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