“…Pessoas com acesso à internet podem se tornar politicamente ativos sem nem precisar sair de casa. Consequentemente, o tema da participação política ganhou novas questões de pesquisa (GOMES, 2011) e passou a ser estudado através de diversas perspectivas e objetos: parlamentos abertos (FARIA, REHBEIN, 2015;FARIA, 2012), ativismo digital (KLANG, MADISON, 2016;CHRISTENSEN, 2011), astroturfing digital (KOVIC, et al, 2018;SILVA, 2015), participação em campanhas online (STROMER-GALLEY, 2000), etc. E uma das principais preocupações da literatura especializada acerca do tema é que as possibilidades interativas da internet não sejam devidamente aproveitadas pelas instituições políticas e que as manifestações enviadas pelos participantes não sejam, de fato, consideradas pelos agentes públicos (FARIA, 2012;MARQUES, 2010;FUNG, 2006, STROMER-GALLEY, 2000.…”