“…Nestas empresas, os laços familiares podem criar condições para a obtenção de um desempenho diferenciado em comparação com as não familiares (Martínez, Stöhr & Quiroga, 2007;Shyu, 2011;Erbetta et al, 2013). Embora haja evidências na literatura da influência familiar no desempenho das empresas (Sharma, Chrisman, & Chua, 1997;Anderson & Reeb, 2003;Martínez et al, 2007;Amran & Ahmad, 2009;Bonilla, Sepulveda & Carvajar, 2010;Shyu, 2011;Din & Javid, 2011;Mazzi, 2011;Speckbacher & Wentges, 2012;Erbetta et al, 2013;Hamberg, Fagerland, & Nilsen, 2013;Pukthuanthong, Walker, Thiengtham, & Du, 2013;Muttakin, Khan, & Subramaniam, 2014;Ayranci, 2014;Vieira, 2014;Politelo, Kaveski, Chiarello, & Silva, 2014;Halili, Saleh, & Zeitun, 2015;Hiebl et al, 2015;Beuren et al, 2016;Kang & Kim, 2016;Poletti-Hughes & Williams, 2017;Saleh, Halili, Zeitun & Salim, 2017;Costa, Macedo, Yokoyama & Almeida, 2017), tal configuração merece ser melhor explorada, visto que a presença de familiares na gestão implica em melhores desempenhos e sustentação da vantagem competitiva (Mazzi, 2011;Speckbacher & Wentges, 2012). Além disso, a família pode exercer influência e controle na gestão da empresa, ter envolvimento direto nas decisões, tanto estratégicas quanto operacionais (Gómez-Mejía et al, 2007;Sciascia, Mazzola & Kellermanns, 2014).…”