AGRADECIMENTOSÀ FAPESP pelo apoio para realização desta pesquisa.Ao querido amigo ZéGui, incondicional em todas as horas. Menos durante o intervalo que reserva para tirar o sarro.Ao prof. José Eduardo Bicudo, sempre disponível para uma boa conversa na qual eu sempre aprendo algo.Ao sábio prof. Luiz Henrique Monteiro pelo apoio constante e pelas boas risadas.Ao prof. Fuad Kassab Jr. por suas valiosas observações na qualificação.Aos meus pais e sua fabulosa gastrolatria, generosos anfitriões da boa mesa sempre na expectativa de fazer-me provar mais um pedacinho.Ao querido amigo Gustavo Bueno, inconformável como eu.Aos queridos Ricardo Antas e Luciana Salazar por sua resistência motivadora e pelas boas conversas regadas a uísque.À doce Ana Maria, plástico bolha para suportar a viagem.Para Pipoca e sua mãe Lady (que não mais termorregula).
RESUMOA depressão metabólica em aves e mamíferos, dada a alta demanda energética destes animais, se apresenta, geralmente, como resposta às condições de escassez de alimentos e baixas temperaturas. Desta forma, este projeto busca explorar, no campo teórico, como o sistema de termorregulação poderia atuar no sentido de maximizar as reservas energéticas minimizando os gastos metabólicos (depressão metabólica). Para tanto, fazemos uso de teorias da engenharia de controle que propiciam ferramental teórico para analisar como se dariam essas minimizações, ou seja, como o sistema nervoso atuaria estabelecendo um controle (set-point hipotalâmico) que minimizasse estes gastos à medida que se desse o processo de termorregulação.Neste contexto, propomos um modelo básico de termorregulação que leva em conta temperatura corpórea, taxa metabólica e temperatura ambiente, no qual o set-point atua como um controle. Mostramos como este modelo de regulação térmica propicia, devido à sua configuração, significativa redução dos distúrbios causados por variações da temperatura ambiente. Através da teoria de controle ótimo, mostramos como o set-point hipotalâmico pode surgir como resultado da minimização de um funcional relacionado ao custo com a termorregulação. Além disso, fez-se uma análise de como a temperatura ambiente pode definir diferentes situações em termos de vantagens da depressão metabólica como mecanismo de minimização de gasto energético. Para este tipo de análise, propomos um índice de razão entre o custo metabólico constante e o obtido sob atuação do controlador durante o período em que se dá o processo. Após um período em depressão metabólica, os indivíduos devem voltar a sua condição de eutermia, e, em situações de baixa temperatura, o custo deste retorno pode suplantar as vantagens para um dado indivíduo. Assim, são analisadas as influencias da massa corpórea, onde se observa aumento do custo em decorrência da entrada em depressão metabólica por parte dos indivíduos de maior massa. Tal aumento de custo é acentuado nas situações de menor temperatura ambiente. Finalmente, uma análise relativa ao tempo para retorno à condição de eutermia é apresentada, sendo que os resultados vão ao en...