Introdução: A Ritalina (Metilfenidato) é um dos estimulantes mais prescritos para o tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDHA), porém tornou-se cada vez mais comum encontrá-la em faculdades, cursos pré-vestibulares, e até mesmo em grandes empresas, já que ganhou o apelido de “pílula da inteligência”. Uma vez que, essas substâncias têm a capacidade de aumentar o estado de alerta e a motivação, além de ter propriedades antidepressivas, melhoram o humor e a cognição. Mas apesar de tantos benefícios, como todo medicamento, a Ritalina® também tem os seus malefícios, como por exemplo, causar dependência quando utilizada de forma errada e sem o acompanhamento profissional. Objetivo: Identificar o uso deste medicamento, para orientar com discussões e também auxiliar estratégias de prevenção, trazendo assim, quais os principais motivos de utilização, as formas de aquisição e os possíveis efeitos colaterais. Materiais e métodos: Para tanto, realizou-se nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico, e LILACS - Bireme (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), com o ano de publicação entre 2018 a 2023. Resultados: Os resultados obtidos da busca nas bases de dados consultadas resultaram em 45 artigos, onde 15 foram pré-selecionados, e posteriormente a leitura na íntegra, definiu-se 10 artigos para compor o estudo. Discussão: Grande parte dos usuários ignora os riscos de malefícios com o uso não prescrito do metilfenidato, e consideram a substância relativamente inofensiva e segura, reforçando a preocupação atual em relação ao uso do fármaco em questão pelos universitários, sobretudo sem recomendação profissional. Conclusão: Os resultados obtidos nesse estudo convergem para a constatação do público universitário como o alvo da necessidade de conscientização, trazendo à tona os prejuízos e os riscos que o uso irresponsável desse medicamento pode trazer, tanto a longo como a curto prazo.