AGRADECIMENTOSPrimeiramente, gostaria de agradecer à minha mãe Rosângela Cecim Albim e avós: Rossicler, Milza e Carmem (Carmita) pela formação e apoio incondicional, sem os quais a conclusão de mais esta etapa seria impossível.Em especial, à minha esposa Diana Milena Cortés Patiño pelo companheirismo, amor e dedicação ao longo da realização deste trabalho.Ao meu irmão Lucas Albin Soares e amigos Fernando Genaro e Bruno Cunha, pela companhia e abrigo na minha chegada a São Paulo. As classes de equivalência de estímulos são produto das contingências de reforço. No entanto, as pesquisas têm utilizado apenas contingências de reforço positivo e investigado, na sua maioria, como eventos relacionados a um mesmo reforçador podem passar a compor uma mesma classe. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes contingências de reforço, positivo e negativo, no estabelecimento de discriminações condicionais na formação de classes de equivalência em humanos. Foram realizados dois experimentos. No Experimento I, 12 participantes treinaram simultaneamente 12 relações condicionais (AB e BC) utilizando três arranjos de contingência de reforçamento diferentes: reforçamento positivo (Ganhar/Manter), reforçamento negativo (Manter/Perder) e uma contingência mista de reforçamento negativo e positivo (Ganhar/Perder), seguidos de testes de formação de classes de equivalência. No Experimento I, os participantes expostos aos testes de equivalência acertaram todas as tentativas de teste. Estes resultados demonstram a possibilidade de formação de classes de equivalência em uma contingência de reforço negativo, porém um possível efeito de teto impede a comparação de cada contingência na formação de classes. No Experimento II, sete participantes foram expostos ao treino de 12 relações condicionais, com classes com um maior número de nódulos (AB, BC e CD) utilizando apenas duas contingências de reforço (Ganhar/Manter e Manter/Perder). Em ambos os experimentos, a sequência de aquisição das discriminações e o viés inicial produzido pelas contingências de reforço negativo sugerem um impacto diferencial da punição em relação ao reforçamento. Os resultados nos testes de equivalência sugerem que a formação de classes é menos provável quando utilizada uma contingência de reforço negativo em relação a de reforço positivo. Foi discutida a generalidade da formulação sobre formação de classes de equivalência, priorizando os padrões de controle de estímulos produzido pelas diferentes contingências. Ressalta-se a necessidade de maior investigação sobre quais os efeitos do uso de contingências aversivas no controle da resposta e mais especificamente no controle de estímulos.Palavras chave: Contingências de reforço, discriminação condicional, equivalência de estímulos, humanos. Equivalence classes are produced by reinforcement contingencies, however, research have used exclusively positive reinforcement and investigated mostly how events related to a same reinforcer may result in the formation a same class. The aim of this study was to e...