“…Visto que a intermitência do reforçamento pode ser uma variável indutora de variabilidade, em paralelo à seleção operante, esses procedimentos podem, também, induzir variação. Em outras palavras, há a possibilidade de interação entre os dois tipos de variabilidade, a operante e a induzida (Neuringer & Jensen, 2012 Mook et al, 1993), o número de respostas que compõem uma sequência (Page & Neuringer, 1985, Experimento IV), a topografia da resposta de variar (Morgan & Neuringer, 1990), o intervalo temporal entre resposta e reforço (Odum, Ward, Barnes, & Burke, 2006;Wagner & Neuringer, 2006), a magnitude do reforço (Doughty, Giorno, & Miller, 2013), a probabilidade de reforçamento (Grunow & Neuringer, 2002), o intervalo entre respostas (Neuringer, 1991), a oportunidade para emissão da resposta (e.g., operante livre versus tentativa discreta; Morris, 1987Morris, , 1989Morris, , 1990, o efeito de substâncias químicas (Cohen, Neuringer, & Rhodes, 1990;McElroy & Neuringer, 1990;Mook & Neuringer, 1994), a história de reforçamento (Hunziker, Caramori, Silva, & Barba, 1998;Souza et al, 2010;Yamada, 2012;Yamada & Hunziker, 2009) e de incontrolabilidade anterior ao treino de variabilidade (Hunziker, Yamada, Manfré, & Azevedo, 2006) e, no caso da pesquisa com humanos, o tipo de instrução fornecida (Hunziker, Lee, Ferreira, Silva, & Caramori, 2002;Souza et al, 2012;Strapasson, 2013). Ademais, alguns estudos têm demonstrado controle discriminativo da variabilidade (Denney & Neuringer, 1998;Page e Neuringer, 1985, Experimento VI;Ward, Kynaston, Bailey, & Odum, 2008) e generalização entre contextos .…”