A enxaqueca é uma condição neurológica caracterizada por dores de cabeça intensas e recorrentes, frequentemente acompanhadas de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. Essas crises podem durar de algumas horas a vários dias, prejudicando significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. A enxaqueca tem uma prevalência global de 15-18%, afetando mais mulheres do que homens. Nos Estados Unidos, os custos com o tratamento da enxaqueca chegam a 17 bilhões de dólares, e a produtividade laboral é significativamente reduzida. A fisiopatologia da enxaqueca envolve a ativação do sistema trigeminovascular e a liberação de neuropeptídeos que causam dor e inflamação. A compreensão completa dos mecanismos subjacentes à enxaqueca ainda não foi alcançada, mas os estudos continuam a explorar tanto os aspectos neurológicos quanto os metabólicos dessa condição complexa. Ademais, existem duas formas principais de enxaqueca: com aura e sem aura. A aura envolve sintomas neurológicos como distúrbios visuais e sensoriais que precedem a dor de cabeça. Outrossim, fatores genéticos e ambientais são relevantes na ocorrência de enxaqueca. O histórico familiar e alterações hormonais, especialmente em mulheres, aumentam a incidência. Certos alimentos, como queijos envelhecidos e bebidas alcoólicas, bem como estresse emocional e físico, também podem desencadear crises. Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça unilateral e pulsante, náusea, vômito e sensibilidade à luz e ao som. O tratamento da enxaqueca visa aliviar os sintomas e prevenir episódios futuros. Medicamentos abortivos, como triptanos e anti-inflamatórios não esteroidais, são usados durante as crises. Para prevenção, betabloqueadores, antidepressivos, anticonvulsivantes e anticorpos monoclonais podem ser prescritos. Mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada, regularidade no sono e técnicas de gerenciamento de estresse, também são recomendadas.