“…à Inglaterra através de Graham, que, a propósito, não teria saído da sua Escócia se os próprios reformadores educacionais escoceses não tivessem fundado, a duras penas, na Inglaterra, a University College London. Von Liebig, por sua vez, a fez chegar através de Hofmann, que, a propósito, não teria saído de sua Alemanha -para onde, aliás, retornou quando deixou de encontrar na Inglaterra as condições de trabalho que o levaram a emigrar -se as seguidas visitas de seu mentor à Inglaterra não tivessem resultado na criação, nesse país, ainda que a duríssimas penas, do Royal College of Chemistry (Roberts, 1976). Por aí se vê o quanto a "cultura científica inglesa", não obstante sua incomparável exuberância, foi irrelevante para o advento da atividade científica tal como veio a se afigurar e ser efetivamente exercida na Inglaterra da segunda metade do século XIX!…”