“…Em relação ao gênero, se destacou nos resultados a razão de masculinidade de 2:1, a qual corrobora a tendência de feminilização da epidemia de aids mostrada em outras investigações. 1,5,13,22 Além da maior vulnerabilidade da mulher à infecção pelo HIV através da relação sexual, também podem ancorar essa tendência as relações de poder nas relações sexuais, nas quais muitas mulheres, por fatores históricos, culturais, econômicos e religiosos, ainda posicionam o homem na decisão de usar ou não o preservativo sexual, o que também é justificado pela crença na fidelidade conjugal, principalmente entre parceiros heterossexuais, de estado civil casado. 3,17 Esse incremento do número de mulheres com aids deve ser um provocador de ações específicas para esse público.…”