Objetivo: examinar os estudos desenvolvidos sobre a imagem pública da enfermeira brasileira veiculada em revistas ilustradas das décadas de 1910 e 1920, no Distrito Federal brasileiro. Método: realizada pesquisa documental, mediante análise historiográfica, com ênfase em publicações do início do século XX. Resultados: ratificaram a concorrência da enunciação da imagem pública da enfermeira nas circunstâncias da I Guerra Mundial, da Gripe Espanhola e também da Reforma Sanitária, liderada por Carlos Chagas, por meio dos efeitos simbólicos dos marcadores institucionais representados pelo uso do véu, gorro e touca. A liderança que prevaleceu na enunciação da imagem pública da enfermeira foi a investida pela Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira. Conclusão: direciona-se para além da concorrência entre as instituições de ensino, apontando vestígios para disputas em outro campo, o das relações internacionais.