“…Há estudos anteriores que debatem a eficiência das estratégias de colaboração no uso de recursos entre universidade e indústria (Franco & Haase, 2015); pautam a relevância das informações e conhecimentos compartilhados entre parceiros para atingir objetivos comuns (Niesten & Jolink, 2015); apontam que diante de ações de cooperação em contexto de sustentabilidade, as formas de governança colaborativas (híbridas) são necessárias para criar legitimidade de tecnologias sustentáveis, sendo capazes de melhorar desempenhos social, ambiental e de governança (Nieste, Jolink, Jabbour, Chappin, & Lozano, 2017). Em especial, a discussão sobre a relevância da cooperação e a necessidade de coordenação para o planejamento estratégico de cadeias de suprimento (Pooe & Mahlangu, 2017;Pooe & Munyanyi, 2019;Neves, Kalaki, Rodrigues, & Gray, 2019) também é um tema emergente.Entretanto, a elaboração deste artigo foi motivada por considerar a ausência de discussões anteriores sobre a organização da colaboração vertical associada (em nível de cadeia produtiva) à competição horizontal (nível de empresa), amparada por híbridos formais, o que caracteriza um gap teórico ainda não abordado. Assim, este estudo se diferencia dos anteriores, uma vez que propõe o racional para análise de transações entre agentes de uma cadeia produtiva, com foco na obtenção de Vantagem Competitiva Sustentável (VCS), frente aos seus concorrentes.…”